Como pescar no Pantanal de Corumbá? Os barcos hotéis e hotéis pesqueiros preparam tudo para você

As empresas de turismo de Corumbá que operam os barcos-hotéis e os hotéis pesqueiros para a pesca esportiva no Rio Paraguai, Pantanal de Mato Grosso do Sul – modalidade de pesque e solte -, cuidam de todos os detalhes para que o pescador esportivo desfrute do melhor em um lugar onde se vive a incrível experiência no contato com a natureza e as grandes emoções ao fisgar um dourado, o rei do rio. A pesca esportiva será aberta em 1º de março e segue até 4 de novembro.


As reservas são feitas diretamente com os operadores, sem custo adicional, e a comodidade e os serviços oferecidos ao pescador esportivo lhe reserva o direito de se preocupar apenas com a tralha de pesca e o kit de acessórios pessoais. No barco ou no hotel pesqueiro, terá a sua disposição um bote para duas pessoas, iscas vivas, os mais experientes guias de pesca, a deliciosa comida pantaneira e a boa prosa no luar com todo conforto. Tudo incluso no pacote!


Além de programar a pescaria com quem entende, contratar um associado da ACERT (Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo) garante prestação de serviço de confiança por empresas regulamentadas e cadastradas no Cadastrur, do Ministério do Turismo. Os barcos-hotéis de pesca ou recreio, com capacidade para 20 a 80 passageiros, operam com total segurança e equipamentos inspecionados pela Marinha do Brasil.


Variedade de peixes

O Pantanal é um dos ambientes de vida selvagem onde se pratica a melhor pesca esportiva. Um verdadeiro paraíso para os amantes da pesca e do contato com a natureza. É a chance perfeita para deixar a rotina da cidade grande de lado e aproveitar a calmaria da região, com paisagens incríveis e fauna e flora perfeitas – com grande chance de avistar uma onça-pintada. Prepare-se para relaxar, curtir bons momentos sozinho, com a família e com os amigos, navegando por até cinco dias pelo sinuoso Rio Paraguai.


A região é o lugar ideal para a pesca esportiva pela variedade de espécies. O clima quente e úmido mantém as águas dos rios e lagos com temperaturas altas e atrai os cardumes. São 350 tipos de peixes catalogados em recente estudo, dos quais pelo menos 30 são os preferidos pelo turista e pelas comunidades tradicionais pelo sabor de sua carne, valor econômico e emoção no fisgar. Dentre estes, estão o dourado, pintado, jau, cachara, pacu, barbado, bagre e o exótico tucunaré (encontrado nas baías).
De março a julho, as chuvas ocorrem nas cabeceiras da bacia pantaneira, no início do ano, e mudam o cenário com a subida das águas na planície. Nesse período, o Rio Paraguai está em processo de elevação no trecho que faz parte do roteiro de pesca – de Corumbá a Lagoa Gaíva, na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, num raio de 240 km. Depois da seca registrada nos últimos anos, o Pantanal volta a ter volume de água e favorece a natureza e a piscosidade dos rios.


Boa pescaria: dicas
Ao preparar a tralha de pesca para a pesca esportiva no Rio Paraguai inclua: três varas de pesca, tamanhos variando entre 1,80 m a 2,10 m, sendo duas de ação média-pesada e ação média; três molinetes ou carretilhas com tamanho médio/pesado, que comportem pelo menos 100 metros de linha 0,35 a 0,60 mm, abastecido com as linhas; dois rolos de linha reserva, com diâmetros entre 0,35 e 0,60 mm; 50 chumbadas oliva, variando os pesos entre 30 e 60 g; giradores/distorcedores com resistência em torno de 12 Kg nº 3 ou 4; 60 anzóis encastoados em aço (10 unidades tamanho 2/0, 20 unidades 5/0, 20 unidades 6/0 e 10 unidades 7/0).


Roupa compridas como calças e camisetas de manga longa são essenciais, assim como os repelentes e protetores solares. Chapéus, bonés e viseiras de abas mais largas, ajudam a proteger a cabeça, o rosto e o pescoço do sol forte. Casacos impermeáveis são essenciais, principalmente em épocas mais frias e chuvosas; os calcados também devem ser uma preocupação, prefira tênis e botas no estilo trekking. A máquina fotográfica ou smartphone para registrar o troféu fisgado não podem faltar!


Na prática do pesque e solte, alguns cuidados são essenciais desde o uso de petrechos ao manuseio do peixe. Use anzóis sem farpa ou com farpa amassada; em caso de pesca em profundidade puxe o peixe de forma mais devagar; use uma linha de comprimento maior do que a recomendada, para não cansar o peixe; na hora de retirar o anzol do peixe, deixe por conta do guia de pesca, que usará um alicate de bico para não o ferir. A foto com o animal é obrigatória, porém seja rápido e gentil ao manuseá-lo e devolve-lo ao rio sem causar impacto.

Saiba mais:
Conhecida como Capital do Pantanal, Corumbá ocupa 65% do bioma em Mato Grosso do Sul. Fica distante 430 km a Oeste de Campo Grande, acesso por rodovia (BR-262), que cruza o Pantanal em grande parte do trecho. Chega-se também por avião. É uma das cidades mais antigas do Estado (244 anos), com monumentos arquitetônicos que valem a pena visitar, como dois fortes (Marinha e Exército), o Cristo Rei do Pantanal e o Casario do Porto, datados do final do século XIX.
Veja ainda:
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Licença de pesca:
www.pescaamadora.imasul.ms.gov.br

Cartilha do pescador:
https://www.pm.ms.gov.br/wp-content/uploads/2022/03/CARTILHA-PESCADOR-2022-1.pdf

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