Não deu em nada o esperneio do prefeito de Campo Grande, Marcos Trad em buscar amparo no Ministério Público como forma de ficar com as doses de vacinas destinadas dentro do projeto VEBRA COVID-19 que contempla 13 municípios das fronteira com o Paraguai e com a Bolívia.
A “grita” do gestor da Capital foi parar na 32ª Promotoria de Justiça da Saúde, onde a promotora Filomena Fluminham, entendeu que 165,5 mil vacinas da Janssen devem ser usadas para imunizar a população fronteiriça, conforme o PNI (Plano Nacional de Vacinação).
A iniciativa tem o apoio da Opas e é composto por diversas instituição, como Fiocruz, UFMS, Stanford University, Yale University, Instituto de Salude Global de Barcelona, Universidade da Florida, entre outras entidades de tecnologia.
O projeto coordenado pelo infectologista Júlio Crodda, uma das maiores autoridades mundiais, e visa criar um cinturão de isolamento na fronteira com outros países, mas foi contestado pela secretaria de Saúde de Campo Grande que usou vários argumentos para tentar convencer as autoridades de que parte das doses deveriam ficar no município.
As autoridades da Capital ignoravam que as doses destinadas ao projetos tinham um fim específico e não constavam no total que deveria ser distribuído para as outras cidades do Estado que não fazem parte do estudo cientifico, incluindo Campo Grande que mesmo assim foi contemplada com 14.550 doses da Janssen.
Com isso serão vacinados todos os moradores de Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porã, Antônio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Corumbá e Ladário.
Em Ponta Porã a vacinação começa nesta sexta-feira (01) e as doses que chegaram no começo da noite estão estocadas no 11 REC MEC e serão aplicadas em três locais para facilitar o trabalho e evitar aglomeração.
Confiram os locais de vacinação, datas, faixas etárias e documentos que devem ser apresentados: