A SES (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou nesta terça-feira (10/9), o registro de dois novos casos de mpox, em Mato Grosso do Sul, totalizando nove infecções em 2024.
Segundo a pasta, as mais recentes notificações ocorreram em 13 e 18 de agosto, ambos em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai. Foi detalhado pela própria Secretaria que no primeiro caso, o paciente viajou para Brasília (DF) e apresentou os sintomas logo após. E a segunda infecção ocorreu depois de contato com o primeiro.
Os dois são do sexo masculino e têm 31 e 26 anos, e não apresentam mais lesões na pele e receberam alta médica.
Ainda conforme a Secretaria Estadual de Saúde, as sete confirmações anteriores ocorreram em Campo Grande (seis) e em Ponta Porã (um). Até o momento não há registro de óbitos.
Vacinação
A SES também informou que recebeu, do Ministério da Saúde, 406 doses de vacina contra a mpox, sendo que todas foram distribuídas aos municípios para serem aplicadas. Não há previsão da chegada de mais imunizantes, por enquanto.
Os critérios definidos pela pasta federal, poderão ser vacinadas pessoas vivendo com HIV/aids que têm entre 18 a 49 anos, independentemente do status imunológico identificado pela contagem de linfócitos TCD4; e profissionais de laboratórios do tipo NB-2 com idades entre 18 e 49 anos e que trabalham com o orthopoxvirus.
Saiba mais
A mpox, inicialmente chamada de varíola dos macacos, é uma doença viral declarada como emergência mundial pela OMS (Organização Mundial de Saúde) em 14 de agosto.
O vírus é transmitido principalmente durante o ato sexual. Pessoas convivendo com HIV, homens que fazem sexo com homens e pessoas sexualmente ativas são considerados os grupos mais vulneráveis para a doença.
Os sintomas mais comuns da mpox são febre, ínguas (gânglios inchados visíveis no pescoço) e erupções na pele.