Uma unidade hospitalar voltada para atender brasileiros e paraguaios, desafogando e fortalecendo o sistema de saúde pública é o projeto encampado há cerca de dois anos pelo empresário e CEO da Universidade Central do Paraguai, Carlos Bernardo.
O tema volta à pauta em agenda de Carlos Bernardo em Brasília, onde manteve contatos para avançar no projeto de construção da unidade de hospital binacional de fronteira.
Em Brasília, Carlos Bernardo reuniu-se com o deputado federal Vander Loubet (PT-MS), um dos entusiastas da proposta, além de representantes de segmento da saúde.
A criação de um Hospital Binacional na fronteira entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã ganhou força entre políticos e empresários brasileiros e paraguaios.
A viabilização do Hospital Binacional na fronteira é defendida por Carlos Bernardo como uma alternativa para resolver de vez o problema de falta de vagas e a negativa de atendimento de estrangeiros na região de fronteira.
De acordo com Carlos Bernardo, quando um paraguaio que mora nas cidades que fazem fronteira com o Mato Grosso do Sul, por exemplo, precisa de atendimento médico, ele encontra dificuldades de acesso nos hospitais brasileiros.
Quase sempre o atendimento é negado e o paciente precisa viajar mais de 500 quilômetros para buscar as clínicas e hospitais de Assunção.
O mesmo acontece com brasileiros que residem no Paraguai e precisam de um médico da rede pública. “É um absurdo que pessoas morram por falta de atendimento. No caso dos pacientes de Pedro Juan Caballero, eles poderiam ser atendidos no Hospital Regional de Ponta Porã, mas legalmente não há a possibilidade e pessoas morrem sem atendimento médico especializado”.
Para Bernardo, a criação de um Hospital Binacional seria uma solução eficiente para suprir essa demanda e garantir o acesso uma saúde de qualidade aos moradores da região”, disse o empresário.
O deputado federal Vander Loubet (PT) cita que a construção do hospital foi defendida por Carlos Bernardo quando foi candidato a deputado federal e que agora é tem seu apoio e o projeto será defendido por ele em Brasília.
“O projeto é ideal para atender a demanda da nossa saúde pública na região de fronteira e estamos trabalhando para colocar em prática essa proposta”, diz o deputado federal.