O diagnóstico de osteoporose é dado quando o paciente apresenta uma redução da densidade dos ossos, que os enfraquece e os torna mais suscetíveis às fraturas. Uma série de fatores pode contribuir para causar a doença, dentre eles, o sedentarismo. Por isso, as autoridades de saúde recomendam a realização de exercícios corretos para o fortalecimento dos ossos como uma medida de prevenção à doença.
Dentre os fatores de risco para a osteoporose há aqueles que não são controláveis e outros que são. No primeiro grupo estão a genética, o envelhecimento, a menopausa, as raças branca e asiática, como informa o Manual MSD Versão Saúde para a Família.
Ainda de acordo com o documento, a baixa ingestão de cálcio ou vitamina D, o consumo excessivo de álcool ou cafeína, o tabagismo e o sedentarismo também conferem o risco de desenvolvimento da osteoporose. Esses fatores são considerados controláveis, uma vez que permitem a qualquer pessoa a possibilidade de ações preventivas.
Atividade física regular
A prática regular de exercícios físicos para o fortalecimento da musculatura oferece maior sustentação dos ossos, como informa a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Musculação, pilates e atividades de baixo impacto como a caminhada, a hidroginástica e a natação são alternativas para combater o sedentarismo e, assim, evitar a osteoporose.
No entanto, antes de começar, é recomendável buscar orientação médica para definir a melhor atividade física de acordo com as condições de saúde apresentadas. A ortopedia é a área da medicina que cuida de ossos, músculos, articulações, ligamentos e outros componentes do sistema locomotor. Por isso, o auxílio de um médico ortopedista é o mais indicado.
Sintomas e diagnóstico
A osteoporose costuma ter uma evolução silenciosa. Os pacientes podem não sentir nenhum sintoma até que ocorram as primeiras fraturas. Por isso, as autoridades de saúde recomendam atenção aos fatores de risco e às formas de prevenção.
O diagnóstico é feito com base em exame de imagem para a avaliação da densidade óssea e, também, exame de sangue para verificar os níveis de vitamina D, cálcio e hormônios.
De acordo com a SBOT, as mulheres no período pós-menopausa deve realizar avaliações periódicas para a detecção da osteoporose, isto porque elas integram o grupo de risco da doença. Após o término do período menstrual, é comum acontecer a perda de massa óssea.
Prevenção e tratamento
Além das atividades físicas, a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) orienta outras formas de prevenção à osteoporose, tais como a exposição regular ao sol da manhã, que é fonte de vitamina D; evitar o consumo de bebida alcóolica, cigarro e cafeína; manter uma alimentação saudável e equilibrada, que ofereça fontes de cálcio e vitamina D.
Para quem tem histórico familiar da doença, já teve fraturas, está no período da pós-menopausa ou possui idade acima de 65 anos é indicada a realização de uma avaliação periódica sobre os riscos de osteoporose.
O tratamento da doença consiste em deter o processo de desmineralização, evitar fraturas e controlar as dores relacionadas à doença.