Familiares e amigos de Geovane Morales da Silva, de 19 anos, que morreu na madrugada de domingo (5/2), no HV (Hospital da Vida) após ser atropelado na noite de sábado (4/2), na Linha do Potreirito, em Dourados, faz amanhã (12/2), às 7h, uma manifestação ‘Justiça por Geovane’.
Gislaine Morales, prima do rapaz, disse à reportagem que o objetivo do ato é chamar a atenção das autoridades para que o local onde ocorreu o acidente, seja melhor sinalizado, e que o caso não fique impune.
“Nessa manifestação o nosso principal objetivo é pedir e conseguir uma sinalização para aquela via, e queremos também uma resposta desse caso, nós enquanto família e os amigos, não aceitamos que este seja apenas mais um caso. Quantas vidas mais serão arrancadas naquela avenida?”, questionou Gislaine.
A prima também contou à reportagem que os pais de Geovane estão desolados e desesperados. Segundo ela, eles não conseguem aceitar que o filho morreu e também pedem que a justiça seja feita.
“O pai dele está bem desolado, a mãe está desesperada, ainda não aceita que o Geovane se foi. Para uma mãe, não é fácil. Ele todos os dias esperava ela chegar do serviço, e agora ele não vai mais esperar. Só a gente que convivia com ele saber o rapaz bom, de um coração enorme que ele era e tinha”, pontuou.
Relembre o acidente
Geovane foi atropelado na rua Alcides José de Macedo, na Linha do Potreirito, região do Jóquei Clube, na madrugada do último domingo. A vítima morava na Chácara Califórnia, seguia pelo local de bicicleta quando foi atropelado por um veículo. O motorista fugiu sem prestar socorro.
Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local, e diante do estado grave, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e encaminhou o rapaz para o Hospital da Vida. Ele apresentava diversas fraturas pelo corpo e traumatismo craniano.
Por volta das 2h, foi constatado o óbito.
Já na segunda-feira (6/2), agentes do SIG (Setor de Investigações Gerais) da Polícia Civil do 2º DP, localizaram no bairro Jóquei Clube, o carro VW Gol, que atropelou Geovane.
O veículo estava escondido na casa de um parente do motorista identificado como Weslei, e este por sua vez, foi encontrado em uma residência no Dioclécio Artuzi.
Weslei foi levado para o 2º Distrito Policial, e acompanhado de um advogado, prestou depoimento ao delegado Marcos Soares, e depois foi liberado.