Na quinta-feira (5/9), a reportagem mostrou o perigo na travessia da ponte sobre o Rio Miranda, na MS-375, entre Anastácio e Bonito. Com a passagem de veículos pesados, parte da pista chega a levantar até 30 centímetros. Agora, a notícia é de que a Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) fez ações emergenciais no local.
Segundo a Agência, foram realizadas ações de limpeza das margens, reparo e reforço na sinalização com sonorizador, placas e taxas refletivas da ponte.
“Além das placas que indicam limite de velocidade (30 km/h) e peso (40 toneladas), as equipes iniciaram a construção de quebra-molas, com uma distância de 50 metros da ponte, com intuito de evitar acidentes e/ou eventuais danos aos veículos que trafegam pela rodovia”, informou o órgão estadual ao site Campo Grande News.
A Agesul já iniciou processo de autorização para contratação, em regime emergencial, de uma empresa para execução de inspeção especial e elaboração de projeto executivo para recuperação da estrutura da ponte, que foi construída pelo Exército no ano de 1967. Não foram informados valores ou prazos para a obra.
O problema, em análise superficial, tem sido causado pelo tráfego intenso dos bitrens, veículos de transporte de minério. Na região, em Bonito, tem mineradora que utiliza a rodovia recém pavimentada.
Inaugurada em 2 de julho, a pavimentação dos 100 quilômetros da MS-345 teve investimento de R$ 368 milhões.
A distância entre Campo Grande e Bonito “encurta” 40 quilômetros em comparação com o caminho mais utilizado até então: BR-060, passando por Sidrolândia, Maracaju, Nioaque e Guia Lopes da Laguna.