Tiago Botelho é nomeado superintendente do Patrimônio da União em MS

O professor universitário Tiago Botelho, que foi candidato ao Senado nas eleições 2022, mas foi derrotado pela então candidata Tereza Cristina, foi nomeado como superintendente de Patrimônio da União em Mato Grosso do Sul.

A cedência do servidor concursado foi publicada em Diário Oficial na última sexta-feira (7/7).

“Autorizar a cedência do servidor TIAGO RESENDE BOTELHO, Matrícula/SIAPE nº 2255325, Professor do Magistério Superior, para ocupar o cargo de Superintendente na Superintendência do Patrimônio da União no Mato Grosso do Sul – SPU/MS, com ônus para o órgão cessionário. Processo nº 23005.018807/2023-59”, diz a publicação.

Sobre a nomeação, Botelho afirmou que recebeu outras propostas, mas decidiu se afastar porque essa, na visão dele, será “possível contribuir efetivamente com o Estado”.

“O convite para superintendente da SPU se deu primeiro por ser servidor federal, uma vez que o cargo exige vínculo com a União, bem como, por poder contribuir para o MS tecnicamente e politicamente junto ao governo do presidente Lula”, disse.

Ficará a cargo do Tiago Botelho a responsabilidade de cuidar de todo o patrimônio do governo federal em solo sul-mato-grossense.

“Nós vamos atuar potencializando e dialogando com o governador e os prefeitos de Mato Grosso do Sul. Nossa gestão será de valorização do bem do povo. Para além de gerir o patrimônio da união, vamos elaborar e implementar política de destinação dos imóveis da união e apoiar políticas públicas que visem agilizar a regularização fundiária e potencializar o minha casa minha vida. A terra e a moradia devem ser direitos de todos”, afirmou.

Primeira ação

Sobre as primeiras medidas como superintendente, Botelho disse que vai “rodas o Estado, identificado os bens da União, sentar com todos que queiram contribuir com nossa gestão junto à SPU”.

Saiba mais

Advogado, professor e coordenador do curso de Direito da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), Tiago Botelho foi candidato ao senado pelo PT, mas acabou derrotado nas urnas. Ele também é doutor e mestre em Direito e atua na área de direito socioambiental e constitucional.

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