Lia Nogueira questiona a falta de coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres em Dourados

Com prazo de dez dias para apresentar uma resposta, a deputada estadual Lia Nogueira (PSDB) questionou por meio de requerimento, a prefeitura de Dourados sobre a falta de uma responsável pela Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres, uma vez que esse é o quesito principal para a implantação da Casa da Mulher Brasileira no município.

A parlamentar solicitou ainda que a administração municipal apresente qual a verba designada, bem como qual a estrutura destinada ao órgão.

“A cidade está há mais de um ano sem uma responsável por esse setor tão importante. Por questões políticas da administração as mulheres estão sem uma representante, alguém que pense em políticas voltadas a elas”, destacou Lia Nogueira.

A deputada reforçou que a falta de uma gestora tem sido um dos principais fatores que têm impedido a implantação da Casa da Mulher Brasileira, que é um centro de atendimento humanizado e especializado no atendimento à mulher em situação de violência doméstica.

“O município teve aprovação para ter a Casa, mas existem trâmites a serem seguidos para que seja implantada, como uma coordenadora e a cidade ter mais de 400 mil habitantes. Dourados tem mais de 200 mil, mas a cidade foi contemplada por ser referência para cerca de 30 municípios da região Sul, o que faz com que essa população chegue a quase 1 milhão de habitantes”, explicou a parlamentar.

Delegacia 24h

Ainda na sessão da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso do Sul, a parlamentar lembrou da indicação feita, no mês de março, solicitando para que as Delegacias de Atendimento à Mulher funcionem 24h.

“Temos 13 delegacias, somente uma atende 24h, e o que vemos diariamente é que a maioria das agressões acontece a noite e é justamente nesse período que essas mulheres estão desassistidas. Por isso apresentamos um projeto na Assembleia, para o Governo do Estado, para que essas delegacias estejam disponíveis o tempo todo. Não é questão de pensar em custo, sabemos que tem que ser operacionalizado, pensar em material humano, mas precisamos encarar tudo isso como um investimento em vida, uma proteção à mulher”, reforçou Lia Nogueira.

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