Suposto ‘Maníaco da Lanterna’ tem prisão temporária decretada pela Justiça

Nesta segunda-feira (30/10), a Justiça de Ponta Porã decretou a prisão temporária do homem de 42 anos, apontado como o ‘Maníaco da Lanterna’, que desde o início de outubro atacou motoristas que passaram nas rodovias MS-156 e 384, na região entre Antônio João e o referido município.

O indivíduo foi detido por policiais do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) na noite do último sábado (28/10), em um dos trechos da MS-384. Ele foi entregue na 1º DP (Delegacia de Polícia Civil), onde passou por oitiva e no domingo (29/10), foi transferido para o Presídio Ricardo Brandão.

O delegado que está à frente do caso, Clealdon Alves de Assis Júnior, afirmou que provavelmente o homem não agiu sozinho durante os ataques, entretanto, a tese ainda é investigada.

“Nesse momento ele é tratado como suspeito e não descartamos a participação de outras pessoas. As investigações continuam e aguardamos um posicionamento por parte do poder judiciário quanto à prisão preventiva”, disse Clealdon Alves de Assis Júnior.

Durante a oitiva, segundo o titular da 1ª Delegacia de Ponta Porã, o homem não conseguiu esclarecer porque estava naquele local bem como as munições que ele portava. “Diante das lacunas nas versões apresentadas por ele, entendi ser necessário representar pela prisão temporária do suspeito”, explicou o delegado.

Encontrado em mata

Como mencionado no início desta matéria, o suposto ‘Maníaco da Lanterna’ foi encontrado por equipes do Departamento de Operações de Fronteira na noite de sábado, em uma mata que fica na região de Ponta Porã. Com ele, os policiais apreenderam munições.

Na semana passada, a reportagem mostrou que o funcionário de uma fazenda foi baleado na boca enquanto passava pela rodovia em uma motocicleta. Conforme o boletim de ocorrência, os militares do DOF visualizaram o homem do lado esquerdo da rodovia em atitude suspeita e o abordaram. Ele ainda teria tentado fugir.

O indivíduo estava com munições no bolso da calça e disse aos policiais que era desprezado pelos vizinhos e familiares e estava fazendo ‘coisas’ erradas. Ele ainda chegou a mudar a versão sobre o que fazia na mata várias vezes, em uma delas, disse que precisa de uma mulher e ter filhos para deixar o lote dele de herança.

A1Antônio JoãoPolícia CivilPonta Porã