Informações da Polícia Federal, que deflagra nesta quinta-feira (6), a operação Grão Branco em Mato Grosso do Sul e outros dez estados, revela que o líder da organização criminosa, já condenado por tráfico e que estava foragido, controlava toda a logística do transporte de entorpecentes a partir de uma mansão, localizada num condomínio de luxo em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
A droga deixa o referido país por meio de aeronaves, e chegava no Brasil em pistas clandestinas. Depois, o carregamento era feito em carretas e entregue em grandes centros.
Em 2020, por meio da cooperação internacional com a Polícia Boliviana (CERIAN-Centro Regional de Inteligência Antinarcóticos), o líder foi expulso do país e entregue às autoridades brasileiras.
No entanto, familiares e demais integrantes da quadrilha continuaram a controlar a logística de transporte da droga.
Nesta operação, participam além da PF, a Força Aérea Brasileira, a Gefron, PRF, Polícia Civil e Militar dos estados de MT, MS e SP.
Grão Branco
O nome da Operação deve-se ao transporte de grãos (soja, milho) de Mato Grosso para São Paulo, usado como justificativa para as viagens das carretas que transportavam a cocaína.