A Polícia Civil tenta identificar corpos de dois homens achados mortos em diferentes pontos de Campo Grande no final da tarde e começo da noite desta quinta-feira (10). Nos dois casos, policiais e peritos não definiram lesões nos corpos, sendo que em um dos achados, havia marcas do chão indicando que a vítima possa ter se debatido.
O primeiro caso foi constatado por volta de 16h30 na Avenida Ernesto Geisel, margem do Rio Anhanduí na região do Bairro Jóquei Clube. O cadáver foi encontrado dentro de galeria de água pluvial junto a sujeira da rua e do rio.
O homem trajava calça jeans, camisa polo azul com listras brancas, calçava sapatos e não portava nenhum documento. Devido ao horário, tempo escuro e posição do corpo, não foi possível definir no local a existência ou não de marcas de violência.
Após levantamentos por peritos, o corpo foi recolhido ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal – IMOL para necropsia definindo a causa da morte e Perícia Papiloscópica para identificação da vítima. Policiais Militares foram os primeiros a constatar a situação acionando o Corpo de Bombeiros que constatou a morte e posteriormente resgatou o cadáver.
Outro corpo
Policiais e Perícia ainda trabalhavam no caso da Ernesto Geisel quando foram acionados para outro achado de cadáver, desta vez em uma área de construção na periferia da cidade. Funcionário de empresa envolvida em obras na região do Bairro Oiti, ao se aproximar das máquinas, perceberam o homem deitado no chão e constataram que estava morto em local aberto que está sendo preparado para loteamento, e chamaram a polícia.
De estatura mediana e pele clara, a vítima trajava bermuda e camiseta escuras. No local, havia marcas na terra sugerindo que a vítima tenha se debatido, não sendo a princípio constatado sinais de violência no corpo, também recolhido ao IMOL. A Polícia Civil deve tratar os casos como mortes a esclarecer.