A partir de uma abordagem com vistoria em ônibus, bagagens e passageiros na saída para Cuiabá, a Polícia Militar chegou a um depósito de entorpecentes funcionando vizinho ao Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande e que as drogas ali depositadas pertenceriam a um interno membro de facção recolhido naquele presídio. Duas mulheres e um homem assinaram flagrante de tráfico sendo apreendidas mais de 13 quilos de drogas entre maconha e skunk.
Durante ação de bloqueio na Avenida Consul Assaf Trad, policiais militares vistoriaram bagagens e passageiros de um ônibus da linha Campo Grande/Goiânia. No bagageiro, o cão de faro indicou a presença de entorpecente em uma mala, sendo a proprietária, Lenita (43), identificada como dona confessa da bagagem onde estavam 5,2 quilos de skunk, a super maconha.
A passageira relatou ter dívida com traficante e transportaria a droga até Goiânia para quitação. Contou ter sido orientada via whatssapp por indivíduo chamado “Primo”, a pegar a droga em uma casa na rua Indianápolis, bairro Jardim Noroeste, onde receberia de uma mulher a mala com maconha para levar até Goiânia/GO.
Com apoio de uma equipe do BPChoque os policiais foram ao endereço onde encontraram Francisca (21) e o marido Cassio (23). Francisca confessou fazer parte de organização e ter sido ela quem entregou a mala com maconha para uma mulher.
Policiais militares apuraram que todas as ações de Francisca eram orientadas através do aplicativo “telegran” de um homem chamado Douglas, interno no Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Em um quarto foram encontradas balança de precisão e embalagem contendo maconha pesando 275 gramas.
Foi ainda apurado que na casa da sogra da mulher existiria mais droga sob guarda do marido Cassio, confirmado com a apreensão de seis sacos com maconha, totalizando 12,8 quilos. A droga seria guardada na casa mediante pagamento de R$ 1,5 mil semanais e entregues a pessoas designadas pelo presidiário. Os três foram autuados em flagrante de tráfico e associação criminosa.