A Direção do Laboratório Forense do Ministério Público do Paraguai, por meio da Seção de Balística, realizou testes que descartaram a presença de resíduos de disparo de arma de fogo nas mãos do deputado Eulálio Gomez, o Lalo Gomez.
Isso sugere que o deputado não efetuou disparos no dia do crime. Lalo foi executado na madrugada de 19 de agosto em uma operação de homens de um grupo especial da Polícia Nacional do Paraguai. Ele foi atingido por vários tiros no interior do quarto onde dormia.
Os policiais invadiram a casa do político paraguaio alegando que ele deveria ser preso acusado de tráfico de drogas e formação de quadrilha. Um dos filhos do deputado colorado também foi alvo da operação, mas acabou se apresentando em uma das delegacias de polícia de Pedro Juan Caballero e aguarda julgamento em uma penitenciária.
Familiares de Lalo negam a ligação dele com o crime organizado e alegam que ele foi executado pelos agentes sem ter tido tempo para reagir. A esposa de Lalo é testemunha do caso e desmente a versão das autoridades de que o esposo teria atirado contra os policiais.
O caso ainda está em investigação e advogados contratados pela família fazem um trabalho de investigação paralelo na tentativa de provar a inocência de Lalo Gomez e que o caso não passou de uma execução sumária.