Perícia aponta que Rygassu foi morto com mais de 30 tiros

Marcos Morandi

A autópsia realizada no corpo do traficante Ederson Salinas, também conhecido na fronteira entre Pedro Juan Caballero e Ponta Porã, como “Ryguasu”, encontrou 34 ferimento de balas. Ele foi executado na noite deste sábado (25) por pistoleiros no estacionamento de um supermercado de Assunção.
Segundo informações do médico legista Pablo Lemir e também da Polícia Nacional, “Ryguasu” foi atingido com tiro na cabeça, no abdome e também em outras partes do corpo. Os agentes que investigam o caso estão analisando imagens que possam levar aos pistoleiros.
De acordo com a imprensa local, testemunhas afirmaram que os atiradores desceram de um veículo branco, abordaram Ederson, que esperava a esposa, e atiraram nele. Vale lembrar que há um ano, Salinas havia sobrevivido a um ataque.
O criminoso era procurado pela polícia por envolvimento na morte do jornalista brasileiro Léo Veras que foi assassinado em Pedro Juan Caballero. Este foi o terceiro atentado sofrido por Ederson Salinas, que era apontado como um dos substitutos de Minotauro no PCC (Primeiro Comando da Capital) que atua na fronteira.
Léo estava em casa, jantando com a família em Pedro Juan Caballero quando homens invadiram o local. Um dos autores ficou no veículo modelo Jeep usado no transporte, e outros três realizaram o ataque. Logo ao levar os primeiros tiros, Léo correu para os fundos da residência, uma área escura, na tentativa de se proteger, mas foi perseguido.
Lá, os criminosos os terminaram de matá-lo com o total de 12 disparos. Em seguida o amordaçaram. Vídeos do local do crime divulgados logo após o assassinato mostram um pano branco, ensanguentado, que foi usado para tapar a boca do jornalista.

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