A PC (Polícia Civil) de Aral Moreira fez nesta terça-feira (10/9), a exumação do corpo de um feto que pode ser peça-chave para solucionar crime de estupro de vulnerável.
A medida, conduzida por uma equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista, coletou material que possa corroborar com exame de comparação genética e trazer à tona detalhes importantes para elucidar o caso.
Segundo a Polícia Civil, o natimorto estava sendo gerado pela vítima, que na época dos fatos tinha 12 anos, no entanto, a gravidez foi interrompida espontaneamente aos sete meses de gestação.
As suspeitas são de que o autor dos estupros que ocasionaram a gravidez seja o próprio pai da vítima, que além de abusar sexualmente dela, abusava também da enteada dele, ou seja, irmã da vítima por parte de mãe.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, a exumação é uma medida extrema, mas necessária diante da gravidade do crime. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.
O laudo pericial, que deve ser concluído nas próximas semanas, será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito ao crime.
Caso confirmado, esses novos elementos poderão dar um novo rumo à investigação, possibilitando um desfecho mais rápido e eficaz para o caso, que segue em sigilo.