Marcos Morandi
Ação faz parte Nueva Alianza, e que faz investidas em plantações d maconha na fronteira de Mato Grosso do Sul
Quatro caminhões com carregadores e projéteis de grande calibre foram interceptados no âmbito da Operação Nueva Alianza, desenvolvida em Amambay pela Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) e Polícia Federal do Brasil, com apoio da FTC (Força Tarefa Conjunta), nesta sexta-feira (27).
Com o apoio da Força Aérea do Paraguai e com uso de helicópteros brasileiros uma patrulha antidrogas detectou um caminhão que estava em uma estrada vizinha em Cerro Kuatía, Capitán Bado. O veículo estava há poucos metros de uma plantação de maconha. Ao perceber o sobrevoo da aeronave, os ocupantes do veículo resolveram fugir, abandonando-o e indo para o mato.
Os intervenientes verificaram o veículo, uma pickup Chevrolet S10, modelo 2020, com placa brasileira. Dentro do tiro, eles encontraram: 17 cartuchos não justificados de 5,56 mm, 7 cartuchos não justificados de 12 mm, um carregador de rifle AK-47 de 7,62 mm, um carregador com 26 cartuchos não justificados de 5,56 mm, um carregador com 21 cartuchos com 21 cartuchos. 5,56 mm.
Durante a operação Nueva Alianza XVIII, desencadeada pelos dois países, também foram encontrados um pente com 21 cartuchos de 5,56 mm, um pente para pistola, da marca glock, com capacidade para 17 cartuchos de 9 mm, um saco de estopa branca, com seis quilos de maconha.
Informações até agora levantadas pelas forças policiais envolvidas na operação, apontam que que membros de uma facção criminosa brasileira tentaram entrar em um dos campos de drogas para retirar um carregamento de drogas.
Um balanço da operação já mostra que nesses primeiros 5 dias, as intervenções foram centradas nas localidades de Cadete Boquerón e Cerro Kuatiá, distrito de Capitán Bado. Nesses locais, 67 hectares de plantações de maconha, 3.560 quilos de maconha pronta e 11 campos de drogas foram destruídos.
Estima-se que com essas intervenções da Nueva Alianza XVIII, cerca de 204 Toneladas de maconha pronta ficaram fora de circulação, o que implica uma perda de lucro para o narcotráfico de 6,1 milhões de dólares.