A operação “Cargas Oculta” foi desencadeada na manhã desta quarta-feira (16) pela Polícia Federal de Ponta Porã e teve como alvo principal uma empresa de fachada com sede em Ponta Porã e que tinha endereço também em Inocência e que serviam para ocultar a verdadeira atividade que era o tráfico de entorpecente.
A Justiça Federal de Ponta Porã expediu três mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em desfavor dos responsáveis por gerenciar e operacionalizar o esquema criminoso. Inclusive, os investigados já possuíam antecedentes por tráfico de drogas, sendo que, em dezembro de 2021, um deles foi morto em Ponta Porã, num possível desacerto por contas entre os integrantes da organização criminosa. Todos os mandados foram cumpridos em Ponta Porã.
Durante as investigações que começaram em setembro de 2020 com a apreensão de uma carga de 126 quilos de cocaína em uma caminhão em Antônio João. Depois outra carga desta vez com 107 quilos da droga foi apreendido em Aral Moreira. Sempre a droga era localizada em compartimentos preparados especialmente para o transporte da cocaína.
O nome de batismo da operação é uma alusão ao esquema empregado pela organização criminosa, que utilizava uma pessoa jurídica de fachada para o registro de caminhões que posteriormente eram utilizados no transporte de entorpecentes. Os motoristas buscavam fretes de grãos para as regiões portuárias do país. As cargas de grãos eram lícitas, o que dificultava a busca dos investigadores.
A empresa usada pela quadrilha chegou a ter mais de 20 caminhões empregados no tráfico e os endereços de registro na Junta Comercial foram dados como inexistentes. Os nomes dos presos e os locais das buscas não foram revelados pela Polícia Federal.
Os mandados foram cumpridos nesta quarta-feira (16) em Ponta Porã.(Foto: Divulgação)