A Polícia Civil deflagrou nesse domingo (26), a segunda fase da operação ‘Dark Money’, e prendeu outro servidor público comissionado que integrou a equipe do ex-prefeito Maurílio Azambuja, suspeito de desviar R$ 23 milhões dos cofres públicos entre 2019 e 2020.
Maurílio ficou foragido desde quarta-feira (22), quando foi realizada a primeira fase da ação, mas se entregou na sexta (24), e continua preso em Campo Grande, sendo que hoje (27), ele deve prestar depoimento.
Ontem, a prisão aconteceu na área rural de Maracaju e segundo a polícia, o preso é apontado como ‘peça-chave’ no esquema de corrupção. Também foram apreendidos dois veículos.
O preso, que não teve a identidade divulgada, foi encaminhado para o setor de carceragem da Derf.
1ª fase
Na 1ª fase sete pessoas já haviam sido presas temporariamente, mais de 26 buscas e apreensões realizadas, que resultaram na apreensão de eletrônicos, smartphones, computadores, documentos, dez veículos, um barco com carretinha, joias, discos rígidos e várias cédulas de cheque de valores diversos no valor total de R$ 109 mil e R$ 143 mil em espécie.
Além de armas de fogo e munições de vários calibres. Diversas contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas bloqueadas.
A 2ª Vara Criminal de Maracaju determinou a prisão preventiva realizada no dia da operação, converteu três prisões temporárias em preventivas, três em medidas cautelares e a outra segue ainda temporária, com prazo até amanhã (28), mas já com pedido de conversão preventiva formulado pelas autoridades.