As apreensões recordes de drogas no Estado no ano passado e já neste primeiro quadrimestre de 2021, somado as reduções dos índices de criminalidade, é o resultado dos investimentos efetivos do Governo do Estado desde 2015, que priorizou o setor na aquisição de viaturas, equipamentos, armamentos, novas estruturas e foco no serviço de inteligência.
“Quando começamos a planejar a segurança em MS em 2015, este planejamento almejava ter um bom resultado a partir de 2018, já em 2019 começamos a quebrar os recordes, 2020 mais ainda, quando ultrapassamos (apreensão) 750 toneladas de drogas, além de outros crimes fronteiriços”, destacou o secretário estadual de Segurança e Justiça, Antônio Carlos Videira.
Ele ressaltou que os investimentos efetivos do Estado fortaleceram não apenas o policiamento preventivo e ostensivo nas cidades e região de fronteira, mas também as ações de inteligência. “Além de investir em segurança, o Estado soube fazer a integração dos órgãos estaduais com os federais, principalmente com o Ministério da Justiça”, descreveu.
Só no ano passado a apreensão recorde de drogas ultrapassou as 750 toneladas e neste primeiro quadrimestre teve aumento de 96% em relação ao mesmo período do ano passado, com a apreensão de 192,4 toneladas, contra pouco mais de 98 toneladas de janeiro a abril de 2020.
“Ações de inteligência nortearam todas estas ações e operações, que resultaram nestes quatro meses com mais de 192 toneladas de drogas até abril. Hoje já ultrapassamos 200 toneladas, que é um relevante serviço não apenas para Mato Grosso do Sul, mas ao restante do País”, ponderou Videira.
O secretário ressaltou que estas drogas chegariam aos grandes centros consumidores do Brasil e de outros países e que o trabalho de excelência, com investimentos estaduais, possibilita esta fiscalização maior, com mais efetivo e viaturas nas rodovias e estradas vicinais.
Destaque nacional
As apreensões com repercussão nacional tiveram seu ápice em 26 de agosto do ano passado, quando policiais do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) tiraram de circulação uma carga de 33,3 toneladas de maconha em Maracaju, que estava em um caminhão bitrem e seguia por uma estrada vicinal. Foi a maior apreensão de drogas no Brasil.
“Por este trabalho de relevância nacional, sempre pedimos mais ajuda e recursos federais, já que temos 20 mil presos, sendo 40% apenas do tráfico, e metade deles são de outros estados e países. Isto exige um custo alto ao Estado”, lembra Videira.
Para conduzir este trabalho, o governo fez investimentos efetivos nestes seis anos. Só em 2021 já foram entregues 127 viaturas para a Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros; e a previsão é de chegar a 590 veículos até o final do ano.
As estruturas das unidades também foram contempladas, com reformas de delegacias, ampliação de presídios para aumentar as vagas disponíveis e até novas construções, como o a sede do 5º Batalhão da Polícia Militar de Coxim e a nova sede do DOF em Dourados, que está em andamento.
Além do destaque nacional, também houve redução da maioria dos crimes no Estado no primeiro trimestre do ano, com queda de 14,7% no número de homicídios, 12,5% nos casos de feminicídios, 32% nas ocorrências de roubos e 11,9% nos casos de furtos.