A menina de apenas três anos, que foi assassinada após ter sido trocada por 30 doses de crack e certa quantia em dinheiro pela própria mãe, em Pedro Juan Caballero, foi abusada sexualmente, segundo resultado do exame feito no corpo da criança.
A informação foi repassada pelo médico legista Pablo Lemir.
A autópsia foi realizada no domingo (23), em Assunção, capital do Paraguai. Na madrugada desta segunda-feira (24), o corpo da menina chegou em Pedro Juan, onde neste momento é velado na igreja Santo Antônio de Pádua.
“Por outro lado, quando estamos falando de uma menina de três anos, estamos falando de uma vida truncada, uma potencialidade truncada, uma história truncada”, disse o legista à imprensa paraguaia.
As investigações em torno do abuso continuam, isso porque a polícia quer saber se o abuso aconteceu antes ou depois da morte da menina, para isso, foram enviadas amostras de tecido para análise, que consiste num estudo toxicológico e patológico.
Ameaça de linchamento
O crime aconteceu no fim de semana e tem repercutido na fronteira, isso porque moradores do bairro Romero Cuê invadiram a casa que funcionava como ‘boca de fumo’, onde a menina foi entregue pela mãe, e colocaram fogo no local.
Como já noticiado anteriormente, no domingo, o promotor de Justiça José Luis Torres, nomeado para trabalhar no caso, indiciou a mãe da menina e um adolescente de 17 anos, que estariam diretamente ligados ao crime.
Histórico de tragédias
Autoridades policiais de Ponta Porã que também acompanham o caso, alegam que a família possui um ‘histórico de tragédias’ e que durante a prisão da mãe, a mesma estava sob efeito de drogas e manteve uma postura fria enquanto eram realizadas buscas pela menina.
Ponta Porã News*