A justiça e a Polícia Nacional do Paraguai consideram os irmãos João Padilha, o Joãozinho Mentira ou JP e Joelson Padilha Pedroso, foragidos. Ambos são suspeitos do assassinato do engenheiro agrônomo Elói Brussamerello, cujo corpo foi encontrado enterrado em uma cova rasa próximo a uma propriedade rural em Cerro Corá, no Paraguai.
João Mentira era sócio de Elói em um arrendamento e foi a última pessoa a ser vista com ele antes do desaparecimento na manhã de quarta-feira (19). Depois, ele foi visto em uma barreira policial na rodovia PY 05, na região de Chiriguelo a caminho de Pedro Juan Caballero, com a caminhonete do agrônomo e horas depois o veículo foi encontrado incendiado.
Uma testemunha disse que emprestou uma pá para os suspeitos que alegaram que a caminhonete deles havia atolado. A ferramenta teria sido usada para abrir a cova onde Elói foi enterrado. Conforme a perícia, a vítima foi executada com quatro tiros de pistola e um tiro de espingarda calibre 12 na região do tórax.
De forma espontânea, JP teria se apresentado ontem (20) para dar depoimento no Ministério Público em Pedro Juan Caballero, mas foi liberado após prestar esclarecimentos. O promotor concluiu que não havia elementos suficientes para que ele fosse preso.
Hoje, com a descoberta do cadáver, o promotor Rodrigo Espínola passou a considerar não só os irmãos como suspeitos, mas foragidos. A Polícia Nacional faz diligências na região em busca de provas e evidências contra eles.