O governador de Amambay, Ronald Acevedo, esteve há pouco na sede da SENAD em Pedro Juan Caballero e pediu para entrar no local para olhar nos olhos do homem que é apontado pela polícia paraguaia como o assassinado da filha dele Haylée Acevedo, de 21 anos, que foi morta injustamente com outras três pessoas em outubro do ano passado.
Pouco antes em uma incursão em uma residência na periferia da cidade, agentes da Secretaria Nacional Antidrogas, prenderam Diego Alexis Vasquez Martinez, de 21 anos, o Burro ou Burrinho, que estava foragido e é apontado nas investigações como um dos homens que abriram fogo contra as vítimas que deixavam um salão de eventos na madrugada do dia 9 de outubro.
Nesta sexta-feira (18) em uma cerimônia de entregas de imóveis tomados de um traficante e colocados à disposição do Governo, Acevedo criticou o comissário Gilberto Aristides Fleitas Colmán, chefe da Polícia Nacional. O governador disse que não estava havendo emprenho por parte das autoridades para esclarecer o caso.
Na manhã deste sábado o político tentou entrar no local onde ele estava o suposto pistoleiro, mas foi barrados pelos agentes. Ele então ligou para a ministra da SENAD Zully Rolon, tentando obter a ordem de estar frente a frente com o acusado. “Eu queria olhar nos olhos dele. É o pedido de um pai que perdeu a filha e teve a família destroçada. Seria pelas minhas filhas que ficaram e pela minha esposa. Vocês não entendem o sofrimentos que estamos passando”, disse ele. O pedido foi negado e o governador que estava acompanhado do irmão, o prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo deixou o local.
Burro que aparece nas imagens do atentado ao lado de outros três homens, foi preso em uma residência no bairro Terraza II na periferia da cidade e estava sozinho. Os policiais encontraram apenas uma celular na casa e poucas evidencias. Ele está sendo ouvido e deverá ser encaminhado para Assunção por questões de segurança.