Ex-prefeito cumprirá prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica

O ex-prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja, preso na primeira fase da operação ‘Dark Money’, ficará em prisão domiciliar e com tornozeleira eletrônica. Ele é suspeito de ter participado do esquema de corrupção que desviou R$ 23 milhões dos cofres públicos entre 2019 e 2020.

A prisão temporária foi convertida em preventiva, com cumprimento em casa, ontem (28).

O pedido da conversão da prisão para preventiva foi feito pela delegada do Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), Ana Cláudia Medina e a Justiça acatou.

Prisão

Como noticiado pelo Ponta Porã News, Maurílio foi preso na sexta-feira (24), depois de se entregar à polícia e ter passado dois dias foragido. A operação foi deflagrada na quarta (22), porém na ocasião, ele não foi encontrado.

Ao prestar depoimento, o ex-prefeito disse que sabia da existência da conta e que assinou alguns cheques, no entanto, acredita que os valores eram destinados a uma reserva financeira para o pagamento dos fornecedores.

Ele também alegou que deu autonomia a três funcionários para realizar esses pagamentos abaixo de R$ 100 mil, e por confiar, assinava os cheques sem questionar.

Reportagem do Campo Grande News afirma que os responsáveis por essas transações, segundo Maurílio Azambuja, eram os ex-secretários de Fazenda e Administração, Lenilso Carvalho Antunes, a ex-diretora do Departamento de Tesouraria, Diana Cristina Kuhn e o técnico em edificações e integrante da Comissão Permanente de Licitações do município, Edmilson Alves Fernandes.

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