A carga de maconha e skank apreendida na madrugada desta quinta-feira(24) , pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira-DEFRON, na MS 164, em Ponta Porã, pesou três mil e trezentos quilos das duas drogas.
Como término de investigação iniciada há cerca de 20 dias, por volta das 04:00 horas desta quinta-feira a DEFRON abordou na MS 164, município de Ponta Porã, um carreta carregada com soja, cujo destino seria o Estado de São Paulo.
As diligências apontavam que ocultados pela carga de grãos estariam dezenas de volumes contendo drogas ilícitas, os quais haviam sido carregadas no Bairro Residencial Kamel Saad, em Ponta Porã.
Realizada a abordagem, o motorista da carreta, residente no Estado de Minas Gerais, foi enfático ao dizer que havia acompanhado o carregamento da soja e que nessa carga não havia nenhuma substância ilícita.
Contudo, ao ser inspecionada a soja os policiais identificaram nela ocultadas centenas de volumes contendo substâncias ilícitas.
Ao ser descoberta a droga, o motorista por fim confessou que receberia R$ 30 mil para transportá-la de Ponta Porã até o Estado de São Paulo, tendo sido contratado por um desconhecido para realizar essa empreitada.
Apesar do grande volume ocupado pelos fardos de entorpecente o seu peso totalizou 3.300 quilos, uma vez que a grande maioria da droga era composta por skunk, que ao final configura um peso em muito inferior ao da maconha, que é compactada em prensas.
Contudo, enquanto o quilo da maconha é comercializado, em Dourados, por cerca de R$ 350, o do skunk alcança R$ 1.200, ou seja, em muito superior. Assim, a carga apreendida ultrapassa o valor de R$ 3 milhões e quinhentos mil.
O motorista da carreta foi preso em flagrante pela prática de tráfico e associação para o tráfico de drogas, sendo representado pela decretação de sua Prisão Preventiva.