Os oito quadrilheiros mortos em confronto com a polícia em Ponta Porã, eram matadores que estavam espalhando terror na fronteira Brasil/Paraguai. Todos paraguaios, eles integravam o Primeiro Comado da Capital e estavam matando tanto em território paraguaio como no Brasil, onde resolveram se esconder após tentativa frustrada de resgatar da Polícia Nacional, líder da facção preso em Pedro Juan Caballero.
Exame de balística realizado por peritos da Polícia Nacional do Paraguai nas armas do grupo, confirma a participação em vários assassinatos na fronteira.
Oscar Ruben Cardozo Delvalle (32), Edson Prieto Davalos (27) e Oscar Prieto Davalos (23), irmãos, Joni Alcides Trinidad Baez (19), Diego Marcial Moraes González (25), Blas Daniel Moraes Gonzales (18), Daniel Irala Escobar (31) e Fredi Portillo Rodriguez, de 30 anos, integravam a célula fronteiriça da facção e que atuava na Linha Internacional.
Conforme a Direção Geral de Investigação Criminal, há uma investigação para saber se os mortos teriam participado, na madrugada do último dia 10, do ataque à unidade da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero, na tentativa resgatar o principal líder do PCC na região de fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, o “Bonitão”. O bando acabou repelido tendo em seguida se mudado para Ponta Porã onde foram localizados pela Polícia Civil e sete integrantes morreram em confronto com o GARRAS e o oitavo em troca de tiros com o BOPE.