A PF (Polícia Federal) informou há pouco que um dos alvos da operação Ardea Alba, deflagrada nesta terça-feira (6), com o Exército, em Coxim, cometeu suicídio durante o cumprimento do mandado de prisão temporária.
Em nota, a polícia detalhou que o homem ao perceber a chegada dos agentes federais, reagiu disparando contra a equipe, e tempo depois os disparos cessaram.
Ao entrar no imóvel, os PFs encontraram o indivíduo já sem vida. A nota afirma ainda que “não houve disparos por parte da equipe policial, que adotou as providências decorrentes e acionou a perícia técnica”.
A operação
Nesta terça-feira (6), o Exército e a PF (Polícia Federal) deflagraram a operação Ardea Alba, contra o tráfico de drogas com o cumprimento de quatro mandados de prisão temporária, oito de prisão preventiva, além de mandados de busca e apreensão.
A ação mira 25 endereços nos estados Mato Grosso do Sul, Bahia e São Paulo, e também cumpre ordens de sequestro de bens e valores em nome de 18 pessoas físicas e jurídicas.
De acordo com a Polícia Federal, durante as investigações foi identificado que a quadrilha tem base principalmente em Corumbá e Coxim, sendo ela responsável pela logística de transporte de drogas a partir do pantanal sul-mato-grossense e posterior escoamento da droga para os grandes centros urbanos do país.
A polícia também conseguiu vincular os investigados à apreensão de 2.645 quilos de cocaína, bem como à apreensão de aeronaves e veículos, e prisão em flagrante de 12 pessoas.
O nome da operação
O nome Ardea Alba é o nome científico da Garça Branca, ave da fauna pantaneira, em alusão ao uso de aeronaves pelo grupo criminoso. A cocaína era embarcada e desembarcada em pistas de pouso clandestinas no pantanal.