A justiça colombiana condenou nesta sexta-feira (17), os quatro acusados pelo assassinato do promotor paraguaio Marcelo Pecci a 23 anos e seis meses de prisão. O crime aconteceu no dia 10 de maio na ilha de Barú, Cartagena das Índias, Colômbia. A família de Pecci e o representante do Ministério Público havia pedido pena máxima, enquanto o Ministério Público local uma pena exemplar.
Estão condenados Wendre Still Scott Carrillo, Eiverson Adrián Zabaleta Arrieta, Gabriel Carlos Luis Salinas Mendoza e Cristian Camilo Monsalve Londoño. Eles aceitaram as acusações de homicídio e posse ilegal de armas. Francisco Luis Correa Galeano, considerado o articulador do crime, se declarou inocente e segue em julgamento.
O promotor Marcelo Pecci foi executado quando estava em lua de mel com a jornalista Claudia Aguilera. No último dia, ele foi abordado por Wendre Carrillo, autor dos tiros que o mataram na hora.
Para a execução, Marisol Londoño e Cristian Camilo Monsalve Londoño, mãe e filho, teriam acompanhado o casal e fornecido informações sobre todos os passos que Pecci e a esposa deram. Há ainda um sexto suspeito que está foragido. Trata-se de Gabriel Carlos Luis Salinas Mendoza, que seria quem estava dirigindo o jet ski no dia do assassinato.
Apesar da condenação dos matadores, ainda não surgiram informações sobre autores intelectuais, mandantes do crime, embora as autoridades colombianas assegurem que os “determinantes deste crime podem estar em outro país”, “em qualquer parte do mundo”.