Advogado de MS relata momentos de tensão ao ficar preso no Aeroporto de Tel Aviv

O advogado Ely Silveira, que por muitos anos morou em Mato Grosso do Sul, relatou momentos de tensão ao ter o voo cancelado e ficar ‘preso’ no Aeroporto de Tel Aviv, em Israel, onde ocorre conflito bélico desde o sábado (7/10). Ele não tem data para retornar.

Segundo o Midiamax, o profissional morou durante muitos anos em Campo Grande, onde seus pais ainda residem.

Ele foi a passeio para Israel, pela terceira vez e deveria ter embarcado no sábado. Ely conta que ao chegar ao aeroporto e ficar sabendo sobre os ataques, seu voo foi cancelado e talvez ele consiga embarcar na quarta-feira (11/10).

“O clima aqui é muito tenso, a maioria das companhias áreas está cancelando os voos. Eu mesmo não tenho mais data para embarcar, dormi no chão e estou tendo que custear as despesas aqui”, contou.

Ainda conforme o site, o rapaz tem mantido contato pela internet com os familiares que moram na cidade de Ashkelon e disse que todos estão bem.

Sobre sair do aeroporto, ele diz que é permitido, mas devido a distância e ao risco de explosões, opta por ficar no local.

“O aeroporto tem uma proteção contra míssil, então é mais seguro ficar por aqui mesmo”, afirma o advogado ao contar que se sente seguro nas visitas a Israel, apesar do clima de tensão iminente.

Situação dos brasileiros

A Embaixada brasileira em Tel Aviv colheu os dados de cerca de mil brasileiros hospedados na cidade e em Jerusalém interessados em voltar ao Brasil. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a maioria é de turistas que estão em Israel.

De acordo com o Midiamax, os interessados preencheram um formulário online disponível no site da embaixada. No entanto, o preenchimento do formulário não assegura direito à repatriação e a inclusão na lista de passageiros será informada posteriormente.

O Itamaraty diz que segue acompanhando a situação dos turistas e das comunidades brasileiras na região. A estimativa é que 14 mil brasileiros vivem em Israel e 6 mil na Palestina, a grande maioria fora da área afetada pelos ataques.

O governo brasileiro reservou seis aeronaves da Força Aérea Brasileira para a repatriação.

A4Campo Grande