Academia de Ponta Porã é pioneira em inclusão de atletas no Parataekwondo

A Academia Redwolf, de Ponta Porã, é a primeira academia do Centro Oeste brasileiro a integrar atletas autistas em competições oficiais. De acordo com o professor e técnico, Paulo Barbosa, o município tem dois atletas autistas que tem se destacados nas competições e nos preparativos para torneios nacionais futuros. Rafael Azaff Cordeiro Lopes e Daniel Benegas Cosme são hoje os atletas que representam Ponta Porã e o Mato Grosso do Sul no Parataekwondo.

No início de outubro os atletas pontaporanenses foram medalhas de ouro na Copa MS de Parataekwodo. A meta segundo Paulo Barbosa, é o de aumentar o número de participantes de atletas na modalidade em Ponta Porã.

O Parataekwondo foi introduzido como membro do Comitê Paralímpico Internacional em 2015 e fez sua estreia em Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020. A World Taekwondo (WT), é a entidade regulatória do esporte e, que começou a desenvolver a disciplina “kyorugi” para atletas com deficiência, em 2005.

O primeiro Campeonato Mundial de Parataekwondo foi realizado em 2009, na cidade de Baku – Azerbaijão. A oitava edição ocorreu em Antalya, na Turquia, em 2019 e foi a maior até o momento, com a participação de cerca de 400 atletas de 69 países. Sete países foram representados, pela primeira vez, incluindo Jordânia, Arábia Saudita, Senegal, Eslováquia, Suíça, Tanzânia e Uganda. Atualmente o campeonato mundial é realizado a cada 2 anos e após 2020 se tornou anual.

No ano passado, o Brasil fez campanha histórica no Mundial de Parataekwondo. Com cinco medalhas, o País encerrou o Mundial de Parataekwondo como 1º colocado nas equipes femininas e 3º lugar geral. Nos Jogos Paralímpicos de Paris, o Brasil contou com a participação de seis atletas, conquistando uma medalha de ouro e uma de bronze.

Para implantar o Parataekwondo em Ponta Porã, Paulo Barbosa contou com parcerias, como o Espaço Ide e outros que de alguma forma colaboraram para o sucesso da missão de contar os atletas especiais em seu quadro de medalhistas.

Para continuar o sucesso do programa do Parataekwondo Olímpico no município, o mestre Paulo Barbosa espera contar com o apoio dos empresários locais e também do poder público. “É uma missão bonita, porém, sem apoio é muito difícil levar a frente. Por isso, claro que contamos o fundamental apoio de nossos empresários e de nossa sociedade”, afirmou Paulo Barbosa.

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