Moradia popular, urbanização e ensino público nas prioridades de Carlos Bernardo com o governo Lula

Candidato do PDT à prefeitura de Ponta Porã, o empresário Carlos Bernardo já definiu as prioridades estruturais que vai levar adiante, caso seja eleito, recorrendo às boas parcerias que já vem construindo. Além do Hospital Binacional de Fronteira, a ser construído pela Itaipu, e do Distrito Industrial, com incentivos aos produtores do distrito de Novo Itamarati, o candidato está ajustando outros investimentos em Brasília, valendo-se do trânsito livre no governo Lula, que apoia sua candidatura.

Entre as inovações que Carlos Bernardo agendou para Ponta Porã estão os programas nas áreas de urbanização, moradia popular e incentivo aos estudantes do ensino público. Para realizar a meta de edificar 3.800 casas populares, ele vai ao Ministério das Cidades para incluir Ponta Porã na nova etapa do “Minha Casa, Minha Vida”.

Habitação e urbanismo

Segundo Carlos Bernardo, o Ministério das Cidades acaba de liberar R$ 829,9 milhões para que 27 municípios brasileiros construam, em 13 estados, 5.123 novas casas. Em Mato Grosso do Sul foram contemplados Dourados e Corumbá. “É um absurdo que nossa Ponta Porã, por causa da estreiteza política de seus gestores, fique fora desses benefícios. Não vamos permitir isso, teremos parcerias com o Estado e com a União, o interesse da população não tem cor ideológica”, indignou-se.

Outra medida inscrita no plano de metas é garantir Ponta Porã dentro dos investimentos federais em desenvolvimento urbano. Um dos programas é o Pró-Cidades, que disponibiliza R$ 2 bilhões para projetos integrados de reabilitação ou modernização tecnológica de perímetros urbanos. O prazo de carência é de 48 meses e o pagamento pode ser feito em até 20 anos. E o financiamento serve para projetos transversais, que cubram mais de uma área de atuação, como iluminação pública e saneamento básico.

Este programa é fundamental, segundo Carlos Bernardo, porque investe na qualificação dos espaços públicos e na democratização do acesso aos equipamentos e mobiliários urbanos. “Será excelente para reaquecer o comércio e atrair os empreendedores, além de melhorar as condições para o deslocamento das pessoas e dos comerciários e impedir o esvaziamento e a degradação de áreas urbanas, sobretudo no centro”, argumentou.

Incentivo

Inicialmente destinado aos estudantes do ensino médio, com uma bolsa que começa com R$ 200,00 e aumenta a cada ano até chegar ao fim do curso rendendo até R$ 9,5 mil, o Programa Pé-de-Meia pode ser estendido aos alunos do ensino superior. Carlos Bernardo assinala que o presidente Lula criou o programa como nova motivação para a conclusão dos cursos e o combate à evasão escolar.

“Mais um gargalo cruel em Ponta Porã”, protestou. “E não precisava ser filiado ao partido do presidente ou ser amiguinho dos amiguinhos dele. Bastava ter grandeza e sensibilidade, bastava pensar nas necessidades do povo e, com uma simples passagem de avião, ir aonde fosse preciso para não deixar Ponta Porã com mais uma exclusão social no lombo. É um estado de coisas que precisa mudar. E vai mudar”, concluiu.

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