Entre os dias 1 e 4 de abril, o curso de Engenharia Mecânica da UNIGRAN realizou a sua 8ª Semana Acadêmica. Com o tema ‘Desenvolvimento Industrial’, o evento trouxe o foco para a diversidade de carreiras e experiências profissionais, através de palestrantes que atuam em áreas da indústria para compartilhar seu conhecimento.
A semana acadêmica trouxe até os acadêmicos diversos profissionais, com experiências na indústria. De acordo com o coordenador do curso da Engenharia Mecânica, Igor Seicho Kiyomura, os engenheiros falaram sobre as suas carreiras, mostrando como eram como recém-formados e como estão agora.
“Por que isso é importante? Porque geralmente a academia e a indústria, o mercado de trabalho, são bastante divergentes. Então, para poder sair da rotina um pouquinho, não ficar apenas em sala de aula, vendo disciplinas básicas, vendo muita parte teórica, nós trouxemos profissionais que trabalham na área para poder falar o que pode ser mais importante, quais habilidades eles utilizam, mas não aprenderam na faculdade”, apontou o coordenador.
Entre os pontos levantados pelos palestrantes e o coordenador, está a habilidade de comunicação. Já que, segundo Igor, não foram desenvolvidas pelos profissionais mais antigos. “Na engenharia, os profissionais mais antigos não gostam de conversar, sendo difícil ter uma troca de informação, mas é algo que o mercado de trabalho tem cobrado muito, que é justamente a capacidade de dialogar, conversar, de estreitar laços e até de resolver problemas pessoais na empresa”, destacou Igor.
Na abertura do evento, houveram diversas palestras, entre elas a do presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Mecânicos – ABEMEC, Guilherme Rangel, que falou sobre a valorização da carreira profissional e as expectativas sobre o mercado de trabalho.
“E esse papel de valorização da carreira profissional começa dentro da universidade. Nós não temos um discurso voltado especificamente para o profissional, mas também para o acadêmico, que logo estará no mercado de trabalho e, muitas vezes, bem desorientado sobre o que fazer, sobre o que ele pode fazer, quais são as opções de carreira. Então a ABEMEC trabalha também para dar foco, para dar expectativa e ajudar os futuros profissionais. Vai ter um mercado que trabalhe um pouco melhor”, explicou o palestrante.
A engenheira mecânica Mariza Moraes também ministrou palestra, falando sobre a sua experiência com motores elétricos industriais. “Eu palestrei aos alunos sobre como fazer um projeto eficiente de motor elétrico. O motor elétrico consome 68% da energia na indústria e esses colegas, esses estudantes, fazendo um bom projeto, vão conseguir economizar ainda mais”, apontou.
O coordenador do curso ressaltou a importância da troca de experiências com os profissionais convidados. “Geralmente, o acadêmico que não participa das semanas acadêmicas acaba não tendo contato com o profissional do mercado de trabalho, então
quando forma, tem um bom conhecimento da teoria, se torna um profissional fundamentalista, porém ele acaba sendo um profissional com uma visão um pouco restrita, porque quando o egresso vai para a indústria, percebe que algumas coisas são diferentes na prática, abordadas de forma diferente”, finalizou Igor.