Ricardo Ojeda
O presidente da Egezpe, Germano Augusto Pereira e Silva, empresa gestora da ZPE em Bataguassu, acompanhado pelo prefeito Akira Otsubo, Helson Braga, Presidente da Associação Nacional das ZPEs, e Frederico Krakauer, Conselheiro da ZPE- Zona de Processamento de Exportação de Bataguassu, estiveram na quarta-feira (17) em Brasília, onde participaram de várias reuniões com diversas autoridades da Capital Federal.
Conforme explicou o presidente da Egezpe, a primeira reunião aconteceu com o deputado federal Florentino Neto, presidente da Frente Parlamentar das ZPEs que é compostas por 212 deputados federais. Na oportunidade foi debatido detalhes e sugestões que possa melhorar o programa da ZPE. Também foi discutido as perspectivas do regime tributário das ZPEs diante da regulamentação da Reforma Tributária, que aguarda discussão e votação no Senado Federal.
De acordo com Florentino Neto, “a reunião foi muito produtiva e mostra o interesse dos gestores da ZPE de Bataguassu em dinamizar o sistema. Segundo Florentino, as ZPEs contam com o apoio do governo federal e esse alinhamento com os gestores é fundamental para a ampliação e fortalecimento das zonas de processamento”.
Agregando valor
Após a reunião, com o presidente da Abrazpe, a comitiva se dirigiu ao gabinete da senadora Tereza Cristina, que na ocasião sinalizou apoio ao grupo, por entender que a ZPE de Bataguassu agrega valor, garantindo seu apoio ao projeto, principalmente por entender que a ZPE simplifica o sistema de exportação, afirmando que o programa agrega valor ao produto brasileiro, citando a soja como exemplo.
Reunião com a ministra
Após a reunião com a senadora, o grupo seguiu para o ministério do Planejamento e Orçamento, onde participaram de uma reunião com a ministra Simone Tebet, que abriu uma agenda especial para atender uma solicitação do prefeito de Bataguassu, Akira Otsubo.
Após feita a apresentação da diretoria da ZPE de Bataguassu à ministra, Simonte reiterou sobre a importância da Zona de Processamento de Exportação no traçado logístico das bioceânicas, que algumas já se encontra no estágio final, com previsão de até o próximo ano.
Nesse sentido a ministra foi muito receptiva com as reivindicações da comitiva, garantido todo apoio e, inclusive afirmando que inseriu no orçamento as obras do PAC que vão alinhar com a Rota Bioceânica.
Alinhamento
Tebet disse ainda que o alinhamento da Receita Federal com órgão semelhante do Paraguai, que consentiu que a vistoria feita pelos agentes tributários brasileiro, também será válida naquele país é uma grande conquista para dinamizar as exportações.
Ela observou ainda que a logística da ZPE de Bataguassu oferece melhor competividade devido o corredor bioceânico, principalmente as exportações de grãos através do Porto de Santos e Paranaguá, que dão uma volta enorme até chegar aos países da Ásia. Através da nova rota, a distância será encurtada até o terminal portuário do Chile, onde os produtos podem ser embarcados, tendo como destino à China, que atualmente consome cerca de 75% dos grãos e demais produtos que o Brasil produz.
Benefícios
Esse novo trajeto de escoamento das exportações trará mais benefícios, valor agregado e competitividade às exportações brasileira.
Em um mundo cada vez mais interconectado e competitivo, as Zonas de Processamento de Exportação representam uma bússola apontada para o futuro do Brasil. Elas simbolizam não apenas desenvolvimento econômico, mas também um compromisso com a inovação, a sustentabilidade e a inclusão social.