Marcos Assunção e Marco Lobo se apresentam em Ponta Porã com ‘Batuque e Viola’

Ao som da viola caipira, violão 7 cordas, berimbau, pandeiro e outros instrumentos percussivos, os músicos remetem o som regional ao mais sofisticado estilo proveniente das influencias da música erudita ao jazz. O trabalho de Marcos Assunção e Marco Lobo resultou no álbum “Viola e Batuque” e já está em todas as plataformas e será lançado justamente nesta turnê.

A turnê Viola e Batuque 2023 seguirá no dia 16 (quarta-feira) para Ponta Porã – no Centro de Convenções; dia 17 (quinta-feira) em Naviraí – no Auditório da UFMS; dia 18 (sexta-feira) em Ivinhema – na Fundação Nelito Câmara; dia 18 (sábado) em Ribas do Rio Pardo – no Espaço Cultural; dia 20 (domingo) em Água Clara – no Cinema Municipal; dia 21 (segunda-feira) em Três Lagoas – no Auditório da UFMS; dia 22 (terça-feira) em Coxim – Espaço Cultural da UFMS; dia 23 (quarta-feira) em Aquidauana – Escola Estadual Professora Doris Mendes Trindade e encerra com dois shows em Campo Grande – o primeiro no dia 24 (quinta-feira) – Teatro Luiz Felipe de Oliveira – UFMS e o segundo será no Teatro Glauce Rocha no dia 30 (quarta-feira).

As composições do show Viola e Batuque são inéditas para esse trabalho e traduzem a criatividade vinda da inspiração resultante das culturas fronteiriças ao som de viola caipira e das diversidades culturais em ritmos contagiantes do povo, da polca ao chora e do baião ao jazz.

Os dois artistas fazem as melodias fluírem aos ouvidos presentes e atentos às cordas e batuques. Além do repertório autoral, os músicos apresentam clássicos da música erudita em obras de Johan Sebatian Bach, Ernesto Nazareth e Egberto Gismonti. Fazem parte também do programa, arranjos para obras regionais de Paulo Simões, Geraldo Roca e Almir Sater.

Quem é Marcos Assunção?

Compositor, guitarrista, violonista, bandolinista e violeiro, Marcos Assunção é campo-grandense e começou a tocar aos 7 anos na Banda Marcial da Escola. Com 13 anos começou a estudar violão e guitarra.

O encontro com a viola caipira foi através do seu avô Duarte Assunção, motivo este que adotou o sobrenome em seu trabalho artístico em homenagem a ele. O jazz, choro, bossa nova, música erudita, caipira e regional são suas principais influências. Ele é graduado em música pela UFMS e pós-graduado e Educação Musical.

Já dividiu palco com músicos renomados como Gay WIllis (EUA), Arthur Maia, Roberto Correia, Ivan Vilela. Recebeu inúmeras premiações como Projeto Pixinguinha, Funarte (com Gabriel Sater). Lançou no ano passado uma coleção dedicada à viola caipira sul-mato-grossense: Viola Brasileira – Volumes I, II e III.

Quem é Marco Lobo?

O percussionista baiano Marco Lobo é multi-instrumentista e autodidata. Iniciou sua carreira em Salvador e atualmente reside no Rio de Janeiro há mais de 30 anos. Durante muitos anos integrou as bandas de artistas consagrados da Música Popular Brasileira, como Milton Nascimento, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Lenine, Vanessa da Mata, Djavan, Moraes Moreira entre outros nomes.

Com essa bagagem, em 2010 partiu para carreira solo no Brasil e no Exterior. Recentemente integra o Trio com Armandinho Macêdo e Yacoce Simões com o álbum “Retocando Gil e Caetano”, lançado pelo selo Biscoito Fino. Marco Lobo já lançou três Cds e um DVD. Ministra oficinas e workshops, cria e executa projetos musicais que fortalecem a música instrumental brasileira ao redor do mundo.

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