Reinaldo Azambuja defende volta do auxílio emergencial e liberação de vacinas

Bruno Chaves, Subcom

Em videoconferência nesta sexta-feira (12) com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, e da Câmara, Arthur Lira, o governador Reinaldo Azambuja defendeu a retomada urgente do auxílio emergencial pago à população mais vulnerável do Brasil para aliviar os efeitos da crise causada pela pandemia de coronavírus. Ele ainda reforçou a necessidade do Ministério da Saúde formatar um calendário de vacinação contra a Covid-19 para agilizar o processo de imunização dos brasileiros.

Acompanhado da deputada federal Rose Modesto, que é 3ª secretária da Câmara, Reinaldo Azambuja apresentou seis demandas aos mandatários do Congresso e disse que a completa retomada da economia só virá após o controle da pandemia  de coronavírus.

“Precisamos urgente de uma previsibilidade das vacinas. O Ministério da Saúde disse que 50% da população será vacinada até junho; e os outros 50% até o final do ano. Mas é muito importante que tenhamos uma previsibilidade de quando essas vacinas vão chegar. Também é fundamental a manutenção do auxílio emergencial para a população mais vulnerável, que tem sofrido. É importante a retomada do auxílio neste ano, que também será complexo e difícil economicamente. Não temos o fim da pandemia e a previsão de vacinar até o fim do ano diz que devemos alongar medidas restritivas e de isolamento – o que acaba impactando economicamente alguns setores”, frisou.

Com o País enfrentando a segunda onda de infecções de Covid-19, o governador destacou que o Ministério da Saúde deve reabilitar os leitos de UTI abertos nos estados no ano passado. “Venceram as habilitações e estão demorando muito para voltar. Temos urgência na habilitação e financiamento desses leitos porque isso está comprimindo nossas economias”, pontuou Reinaldo Azambuja.

Na área econômica, o governador apresentou três pautas consideradas fundamentais para o desenvolvimento dos estados. Ele pediu para o Congresso trabalhar a reforma tributária, com simplificação da cobrança de impostos de maneira igualitária aos entes federados; reivindicou um novo alongamento do prazo de pagamento das dívidas dos estados e municípios com a União, para que as parcelas de 2021 sejam transferidas ao final do contrato; e defendeu uma nova regulamentação para os precatórios judiciais, que têm “apertado as finanças de estados e municípios”.

Rodrigo Pacheco e Arthur Lira receberam as demandas de Reinaldo Azambuja durante a primeira reunião do Fórum dos Governadores, que contou com a participação de 27 gestores – entre governadores e vices. A deputada Rose Modesto acompanhou os debates e pontuou que as pautas federativas apresentadas vão ao encontro das necessidades de todos os governos. “Ter essa reunião com a participação da Câmara e do Senado com todos os governadores fortalece a esperança de que vamos colocar em prática, votando e sendo pautados, esses projetos que de fato podem ajudar os estados e municípios”, afirmou.

Após as discussões, os presidentes do Senado e da Câmara disseram que as duas instituições estão atentas à pandemia e que o foco de trabalho, neste começo de mandato, será a liberação de mais vacinas contra a Covid-19 e a retomada do auxílio emergencial. “Vamos construir juntos uma saída desse momento de dificuldades”, falou Arthur Lira. Já Rodrigo Pacheco prometeu encontros periódicos para discutir pautas de desenvolvimento.

Reinaldo Azambuja apresentou demandas de MS ao lado da deputada federal Rose Modesto.(Fotos: Chico Ribeiro)


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