O prefeito de Ponta Porã, Hélio Peluffo, afirmou nesta sexta-feira em entrevista coletiva realizada no Centro de Convenções Miguel Gomez, que o município seguirá o decreto do Governo Estado, que determina toque de recolher das 20 às 05 horas a partir deste domingo, dia 14.
O colapso da saúde, com 106% de ocupação de leitos de UTI na macrorregião de Campo Grande e superlotação no interior do Estado, levou o governador Reinaldo Azambuja a decretar duras medidas para tentar conter o pior momento da pandemia de Covid-19 em MS, com mais de 3,5 mil mortes e média diária de quase mil contaminações.
Com isso, será revogado o decreto municipal que permitia o funcionamento do comércio em Ponta Porã até às 22 horas. De acordo com o prefeito Hélio Peluffo, o decreto estadual é superior ao decreto do município.
Peluffo explicou a situação atual do município e que apesar do aumento dos números de casos de covid, é contra o fechamento às 20 horas. “Vivemos uma situação delicada, mas além do decreto do Governo do Estado, não podemos ir contra a determinação do Ministério Público, que recomenda o total cumprimento do decreto, seria contra lei e estaríamos sujeitos a pena de responsabilidade criminal”, afirmou.
Ao lado do prefeito de Amambai, Ednaldo Luiz de Melo Bandeira, e do secretário de saúde do município, Hélio Peluffo esclareceu aos integrantes da imprensa de Ponta Porã, que o momento delicado recomenda todo cuidado. “Estamos vivendo um momento muito delicado, os números de contaminados aumentam a cada dia, o Hospital Regional tem uma grande estrutura, mas está lotado, sem leitos de UTI. As medidas restritivas são necessárias neste momento, e a população também precisa se conscientizar de que o momento requer cuidados redobrados”, declarou Hélio Peluffo.