Paraguaia é dada como morta e “ressuscita” no meio do velório

Marcos Morandi/Mídiamax

Ela foi novamente levada para o Hospital Regional de Ciudad del Este, mas já não apresentava mais os sinais vitais
Susto no Paraguai. Uma mulher de 68 anos, identificada como Crescencia Bogado, declarada morta por problemas respiratórios no Hospital Regional de Ciudad del Este “ressuscitou” nesta quinta-feira (11), enquanto estava sendo velada em sua em sua casa, localizada no bairro Virgen del Carmen, no Distrito de Hernandaria.


Familiares afirmam que Crescencia deu entrada na quarta-feira (10), no Hospital Regional de Ciudad del Este, por insuficiência respiratória aguda, sob suspeita de sofrer de Covid-19. Ela também é diagnosticada com câncer de pulmão. Entretanto, às 14h ela foi dada como morta pelos médicos de plantão.


De acordo com os dados, a mulher deu sinais de vida pouco antes do meio-dia desta quinta-feira, quando se mexeu no caixão no meio do velório. Um médico identificado como Ronald Escobar chegou à casa, que ao inspecionar o pulso e os batimentos cardíacos confirmou que ela realmente ainda estava viva.


O fato foi descoberto quando os familiares aguardavam o carro fúnebre que deveria vir de Ciudad del Este até Hernandaria para levar o corpo ao cemitério municipal. Ela foi novamente levada para o hospital.

Quando chegaram no Hospital Regional de Ciudad del Este, a idosa já não apresentava sinais vitais, relata o ABC Color. “Fui ouvir o desespero dos familiares nas redes sociais e recebi vários telefonemas porque precisavam de médico. Descobri que ele ainda tinha pulso e podia ouvir os batimentos cardíacos ”, disse o médico Escobar.


O diretor da Décima Região de Saúde, Hugo Kunzle, explicou que os familiares usavam um saturômetro de má qualidade que dava alguns sintomas de vida à mulher, por isso, desesperados, acreditaram que ela ainda estava viva.
Ele mencionou que o médico que examinou o corpo no hospital informou que ele tentou dar água, mas que ele não tinha mais sinais vitais. Ele anunciou que uma autópsia será realizada para determinar com precisão a causa da morte.

No hospital asseguraram que o paciente chegou sem sinais vitais e se recusou a emitir novo atestado de óbito, o que gerou indignação nos familiares.

A mulher apresentou sinais vitais quando estava sendo velada pelos familiares.(Foto: Divulgação)
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