MS tem a 3ª malha rodoviária com menos pontos críticos no País, aponta CNT

Queda de barreira, erosão e buraco são três dos vários pontos críticos que podem ocorrer em rodovias, atrapalhando o fluxo de veículos e deixando viagens inseguras. Pontes caídas e estreitas também entram na lista por oferecem riscos nas estradas.

Um estudo elaborado pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) percorreu 109.103 quilômetros de rodovias do País e constatou que Mato Grosso do Sul possui uma das malhas rodoviárias com menos pontos críticos.

No Estado, foram constatadas 0,10 ocorrências dessas falhas a cada 100 quilômetros. Com esse resultado, Mato Grosso do Sul conseguiu a terceira melhor colocação do ranking, ficando atrás somente de São Paulo, com 0,8 ponto crítico a cada 100 quilômetros, e do Distrito Federal (média de 0,03).

O levantamento, batizado de “Transporte Rodoviário – Os Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras”, avaliou rodovias estaduais, federais e concessionadas, entre 2012 e 2021.

Para o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo Filho, más condições em rodovias, como erosões, buracos e demais pontos críticos, devem ser revertidas com planejamento e investimentos, pois são prejudiciais para o setor de transportes e também para toda a sociedade.

“Além de aumentar o custo do frete, impactam negativamente na segurança dos usuários. Por isso, investimentos na manutenção, conservação e recuperação são fundamentais para dar qualidade às rodovias e devem ser constantes, já que melhoram, inclusive, a produtividade dos setores econômicos”, diz.

Dados da Seilog (Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística) e da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos ) apontam que só em 2021 foram investidos cerca de R$ 837 milhões nas rodovias estaduais. Em 2022, esse tipo de aplicação saltou para R$ 1,3 bilhão.

Os recursos saíram do Fundesul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul). Para este ano, a estimativa é de que R$ 1,2 bilhão em investimento seja destinado para as rodovias estaduais.

Hélio Peluffo