O Programa Governo Presente, lançado em março de 2020 pelo governador Reinaldo Azambuja contemplando os 79 municípios de Mato Grosso do Sul com investimentos de R$ 4,2 bilhões até 2022, avançou com as entregas de obras e outras em andamento em pouco mais de um ano. Trata-se do maior pacote de investimentos da história do Estado, com recursos próprios.
Com a eleição dos novos prefeitos e vereadores, no ano passado, o programa passará por um novo planejamento atendendo as demandas e reivindicações das lideranças políticas e da população de cada município. A partir desta semana, o governador Reinaldo Azambuja e secretários retornam aos principais polos para rediscutirem o programa dentro de uma nova realidade local.
Na manhã desta quinta-feira (20), o governador e os secretários Sérgio de Paula (Casa Civil) e Eduardo Riedel (Infraestrutura) estarão em Bonito atendendo as lideranças políticas da região Sudoeste, que abrange ainda os municípios de Caracol, Guia Lopes da Laguna, Nioaque, Porto Murtinho e Jardim. À tarde, a agenda será em Ponta Porã – região de fronteira, integrada por Amambai, Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista, Coronel Sapucaia, Sete Quedas e Tacuru.
Na sexta-feira, a cidade de Naviraí sediará o encontro da região do Conesul (Eldorado, Iguatemi, Itaquiraí, Japorã e Mundo Novo), a partir das 8h. No mesmo dia, à tarde, o governador e secretários atenderão os prefeitos, deputados e vereadores em Nova Andradina, que integra a região do Vale do Ivinhema com os municípios de Anaurilândia, Batayporã, Deodápolis, Ivinhema, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu.
Obras com recursos próprios
Todas as obras planejadas pelo Governo Presente são resultado de audiências com lideranças das 79 cidades sul-mato-grossenses – vereadores, prefeitos e deputados -, além de projetos que são considerados prioridades dentro das metas estabelecidas pelo plano de governo.
“Percorremos os 79 municípios para ouvir as demandas. Estamos retornando agora para avaliar o que foi feito, e muita coisa foi feita neste mais de um ano, mesmo com a crise gerada pela pandemia (da covid-19)”, disse o governador. “Cada município e região tem necessidade diferentes. É um programa democrático, não tem viés político.”
Os investimentos, segundo Reinaldo Azambuja, só foram possíveis porque o governo tomou medidas duras, mas necessárias, como a criação de novas faixas de contribuição do Fundersul, reforma previdenciária, renegociação de contratos e da dívida e a diminuição das secretarias para a menor estrutura administrativa do país, ao lado de Goiás.
“É uma calibragem do processo passado por conta das eleições do ano passado. Vamos conversar com os prefeitos reeleitos e os novos para consolidar o planejamento feito e que já estão estruturados e em andamento, mas ainda colocar outros novos dentro desta linha de investimentos do Governo do Estado”, disse o secretário Eduardo Ridel (Seinfra).
Coordenador das reuniões no interior, o secretário da Casa Civil, Sérgio de Paula, enfatiza que o programa de obras do Governo Presente não tem um centavo de empréstimo. “É dinheiro de recursos próprios viabilizados com o apoio da Assembleia Legislativa ao aprovar as reformas propostas pelo governo que nos deram capacidade de fazer gestão”, ressalta.
A nova etapa do Governo Presente, segundo Sérgio de Paula, reafirma o compromisso do governador Reinaldo Azambuja de realizar um governo municipalista, sem olhar para cores partidárias deste ou aquele município. “São ações que vão atender aos 79 municípios, sem distinção, com obras estruturantes em vários setores, como saúde, educação e logística”, cita.