Familiares e amigos de agrônomo assassinado criticam liberação de suspeito

A liberação do principal suspeito no caso do assassinato do engenheiro agrônomo Elói Brussamerello, de 65 anos, tem gerado revolta entre familiares e amigos, que questionam as decisões da justiça paraguaia. O clima no velório da vítima é de indignação e pedidos por justiça.

Brussamerello estava desaparecido desde a manhã da última quarta-feira (19). Ele foi visto pela última vez ao lado do suspeito, seu parceiro no arrendamento de uma propriedade rural na Colônia Itapopo, em Cerro Corá. Ambos teriam ido ao local para definir a data da colheita da soja plantada na fazenda.

Segundo as investigações, os dois foram vistos juntos em uma estrada vicinal em Pedro Juan Caballero, onde a caminhonete da vítima foi encontrada incendiada na quinta-feira (20). Após o desaparecimento, a polícia utilizou drones para auxiliar nas buscas, que resultaram na localização do corpo.

Na sexta-feira (21), o corpo de Brussamerello foi encontrado enterrado em uma cova rasa, a cerca de 100 metros da porteira da fazenda que ele administrava. Perto do local, os investigadores encontraram uma camiseta que a vítima usava no dia do desaparecimento. O laudo pericial apontou que o corpo apresentava quatro marcas de tiros de pistola 9mm e uma de calibre 12, levantando a suspeita de que duas pessoas participaram do crime.

O suspeito se apresentou ao Ministério Público do Paraguai, acompanhado de dois advogados, onde prestou depoimento. No entanto, o promotor do caso não encontrou elementos suficientes para solicitar sua prisão, resultando na liberação do investigado.

Familiares e amigos de Brussamerello cobram respostas e continuam pressionando as autoridades para que a justiça seja feita. O caso segue em investigação.

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