Corpo de chinês morto no HR de Ponta Porã pode ficar no IML até maio

As autoridades de Ponta Porã buscam uma solução para o caso do cozinheiro chinês Yin Minghuan, de 64 anos, que faleceu ontem (25), no Hospital Regional (HR) e não possui nenhum responsável legal para fazer o reconhecimento e a retirada do corpo.

O Serviço Social do HR entrou em contato com os dois filhos de Yin, que residem em Pedro Juan Caballero, no Paraguai. No entanto, ambos são menores de idade e, por isso, não possuem documentos legais para realizar os trâmites necessários.

A Promotoria de Justiça de Ponta Porã está auxiliando no caso. O corpo de Yin será transferido ainda nesta quarta-feira (26) para o Núcleo Regional de Perícia e Investigação (URPI), onde funciona o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. Lá, permanecerá armazenado em uma câmara fria até que haja um desfecho.

Segundo informações, o corpo poderá permanecer no IML até maio, quando um dos filhos completar 18 anos e poderá realizar o reconhecimento. Outra possibilidade seria uma decisão judicial que autorize o enterro de Yin, que faleceu vítima de cirrose.

O setor de Assistência Social do Hospital Regional tentou contato com o Consulado Chinês em São Paulo, mas foi informado de que não há possibilidade de intervenção no caso. As autoridades seguem buscando uma solução para a situação.

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