Pedro Juan Caballero, no Paraguai, é considerada cidade-gêmea de Ponta Porã, no lado brasileiro da fronteira, e nesta quarta-feira (1), completa 122 anos. Foi em torno da Laguna Punta Porã que o município paraguaio, hoje com cerca de 100 mil habitantes, nasceu em 1 de dezembro de 1899, sendo instalado a estação de polícia.
A cidade tenta se recuperar dos estragos econômicos provocados pela crise sanitária da Covid-19 em 2020. Com a fronteira fechada por sete meses no ano passado, o movimento dos turistas ficou impossível e agora retorna, mas ainda em clima de adaptação ao ‘novo normal’.
Mas a cidade pode e deve celebrar seus 122 anos. É uma terra de gente trabalhadora, que luta por um futuro melhor, que sonha com novos tempos. É lugar também do bom tereré, da tradicional chipa e da polca paraguaia. Elementos culturais que se misturam com os sul-mato-grossenses e estão visivelmente presente em Ponta Porã. Paralelo a isso, os paraguaios enfrentam o clima tenso ocasionado pela ‘guerra do tráfico’.
Também são constantes as apreensões de drogas entre Pedro Juan e Ponta Porã, além dos assassinatos. Desde agosto, por exemplo, a cidade paraguaia enfrenta uma onda de execuções, algumas delas, diretamente ligadas ao tráfico de drogas.
Apesar de tudo isso, brasileiros, paraguaios e imigrantes vivem em harmonia na Terra onde uma ‘linha imaginária’, não divide, mas une os dois países.