O movimento globalista logrou perigosamente influenciar a população mundial através de um trabalho permanente de informações manipuladas sobre hipotéticas catástrofes que levariam ao fim da vida sobre a Terra.
Estabeleceu-se um dogma fundamentalista que tem permeado todo tipo de comunicação utilizada pelas sociedades ao redor do planeta. A partir da mais tenra infância a criança é vítima de campanhas, desde as mais subliminares àquelas escancaradas e perversas. A juventude, e de maneira geral a família, encontram-se à mercê dessa abominável influência maniqueísta, que vem dividindo o mundo em Esquerda Preservacionista e Direita Destruidora. A Esquerda apontada como renovação do comportamento humano, com a prática do Bem, e a Direita como tudo o que houver de mais retrógrado, personificando o Mal.
No bojo desse movimento, o ambientalismo brasileiro nutre-se das mesmas ideias que escondem, daqueles menos atentos, uma proposta subreptícia de dominação econômica, social e política.
Tal o alcance dessas doutrinas que elas vieram espantosamente ecoar nos mais distantes rincões brasileiros, mais precisamente agora em uma localidade conhecida como Porto da Manga, nas margens do Rio Paraguai, no município de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
Um jornal carioca, hoje comprometido com a militância ambiental da esquerda brasileira e uma ong sul-mato-grossense infiltrada na planície pantaneira, ansiando obter proveito dos incêndios ocorridos no baixo pantanal corumbaense, ousaram criar um factóide sobre uma possível “migração temporal” dos moradores daquela localidade para se protegerem do fogo, com o objetivo único de criar o caos nos meios de comunicação, induzindo os leitores a um erro grave de interpretação.
Essa tentativa vergonhosa de iludir os destinatários das informações é a prova cabal das verdadeiras intenções daqueles interessados, em verdade, no enfraquecimento do estado brasileiro, acusando-o de negligência no trato das questões ambientais. Já o fizeram na Amazônia, e agora chegou a vez do Pantanal.
Usaram sem o menor constrangimento aquelas pessoas, prejudicando as atividades de subsistência ali desenvolvidas em torno do turismo e da pesca. Como ficou comprovado em reportagem posterior todos ali estavam tranquilos e contentes pois foram, inclusive, abençoados com a esperada “chuva do caju”, que costuma pôr fim à secura do inverno na região pantaneira.
Muitos daqueles que abraçaram a causa do ambientalismo em nossa região, inicialmente com um discurso regional, perderam o senso crítico em virtude das benesses obtidas junto aos agentes do interesse globalista. A população deste Estado deve permanecer atenta, não se deixando levar por aqueles que buscam manipular autoridades, meios de comunicação e, principalmente, a nossa juventude.
Felizmente, observa-se uma reação nos dois Mato Grosso contra o avanço do ambientalismo clientelista, que sobrevive só Deus sabe de quais patronatos pelo mundo afora.
Manoel Martins de Almeida, produtor rural no Pantanal