Em algum momento ao longo da vida surge a necessidade de querermos explicações do nosso objetivo de ter nascido e da con-dição que estamos vivendo, pois constatamos que os conhecimentos adquiridos nos educandários não foram suficientes, e buscamos então devorar livros científicos, mas as respostas são evasivas, pois esbarram em provas concretas, afinal a ciência não admite sa-bedoria maior do que a dela.
Buscamos então as filosofias contidas nas mais diversas crenças, e vamos então conhecendo a cada uma, algumas com lógica e outras que preferimos nem levar em consideração, peregrinação que certamente chegaremos a um nível de conhecimento satisfató-rio, que possibilitará ficarmos mais satisfeitos no âmbito da compreensão.
O Planeta Terra é um local de dificuldades. Se pararmos para analisar vamos ver que o homem habitante daqui sente a necessi-dade de ainda praticar o mal.
Rouba um celular para logo ali passar adiante para trocar por droga; mata pelo simples prazer de ver a extinção de outrem; vinga-se no âmbito familiar por ter sido ofendido ou contrariado; pais e filhos se digladiam por terem ideias diferenciadas sobre questões fúteis; irmãos de sangue se destroem nas disputas pela partilha de bens, ou por mera ambição de utensílios. Então chegamos à con-clusão que a visão que temos do bem é muito pequena ainda.
Se estamos numa roda de amigos, não conseguimos manter uma conversação saudável por muito tempo, pois descambamos para a maledicência falando mal da vida alheia. Reclamamos da vida ser difícil neste Planeta, mas pouco fazemos para melhorá-lo, valorizando a vida do próximo como a nossa, nos contentando com o que temos honestamente sem violentar nosso irmão, valorizan-do o seio familiar, sem disputas, ou seja, a mensagem do Cristo fica relegada a segundo plano.
Uma coisa é certa. Só promovendo o amor e respeitando a vida é que evoluiremos na direção do Criador, e certamente teremos um Planeta onde o mal não mais no alcançará.