Quando chegamos ao mundo trazemos uma bagagem que faz parte das vidas anteriores, afinal somos espíritos que fomos criados simples e ignorantes, e ao longo de milhões e milhões de anos fomos evoluindo e atingimos o estágio atual.
A bagagem tem a ver com todo aprendizado que fica armazenado em nosso corpo astral, incluindo também objetivos a serem cumpridos na Terra, já que ninguém vem aqui a passeio, e o lar que aportamos tem muita relação com vidas passadas, e certamente nos reencontramos com pessoas que já preteritamente tivemos contato, por isso muitas vezes temos dificuldades de convício no próprio seio familiar.
Mas é comum os pais não darem a preparação necessária aos filhos no que diz respeito ao espiritual, religioso. Dão as vezes mais importância ao material, já que o dinheiro não lhes falta, e isso faz com que o vínculo de amor torne-se mais materialista do que espiritualista.
É fundamental que passemos para nossos filhos a iniciação religiosa, seja ela qual for, pois isso possibilitará que eles formem uma base de sustentação emocional, para nos momentos de dificuldade buscarem o esclarecimento e o socorro, em questões que muitas vezes são de difícil entendimento.
Vemos jovens que por não terem um princípio religioso, seja ele de qualquer crença, enveredarem para o lado do desespero e drogas, comprometendo a reencarnação, e quando se dão conta é tarde para reparar os erros cometidos, já que a bagagem que trouxeram não é suficiente para suprirem as dificuldades.
Claro que tem aquelas pessoas que vão a tudo e não seguem nada, e quando a vida se complica, aparecendo situações emocionais na família, como distúrbios mentais e comportamentais depressivos, se desesperam, e ai então vão procurar o socorro em crenças das mais diversas, muitas vezes caindo na mão de falsos profetas e ambientes que mais prejudicam do que ajudam.
Esquecemos que Jesus nos disse “vigiai e orai” e por isso levamos puxões de orelhas em certos momentos da vida, para que despertemos em nós a necessidade do estudo sobre as “questões do céu”.
É fundamental que nos preocupemos em trabalhar, pois dele depende nosso sustento, mas assim como reservamos também momentos para nossas caminhadas, conversas e lazer, também dediquemos uma fração do tempo para conhecer a teórica religiosa, esta que possibilitará nossa conexão com a espiritualidade, e nos fortalecerá nos momentos de dificuldade. O “vigiai” é fundamental.