Quem não teve um grande amor? Mas quem não teve vários amores? Amor é tão sublime que possui muitos matizes, e além da quantidade de nuances tem graduação intensiva. O amor pode matar quando sentimos a falta dele, e a prova disso é a saudade, sentimento que acometia muitos irmãos nossos que eram trazidos para o Brasil como escravos, povo que em razão da saudade tão profunda e distância que os separava dos entes que amavam e da terra longínqua, acabavam acometidos do chamado banzo, conforme consta na história.
A saudade é energia que contém amor, e quando esta energia é insuportável, dizemos que “matamos a saudade”. O amor verdadeiro nunca acaba, transcendendo inclusive a vida corpórea, se perpetuando se for um amor de comprometimento no bem.
Vemos também pessoas que ao saberem que vamos a uma casa de oração, pedem para que façamos prece por elas! Não seria mais interessante essas pessoas irem junto ou elas mesmas fazerem suas orações e pedirem ou agradecerem o que lhes aprouvesse? Cada um de nós é uma individualidade, e o Altíssimo espera de nós uma resposta na perseverança do bem, e uma das maneiras de demonstrar fé é exatamente cumprindo com obrigações religiosas, seguindo pelo menos uma crença.
Mas o amor, seja ele qual for “é o estágio mais elevado do sentimento” disse o Espírito Joanna de Angeles. Quando amamos nossa aura se reveste de uma luminosidade incomparável. Divaldo Franco disse que o problema é sério para nós quando não amamos, pois passa ser uma falta nossa, enquanto que quando não nos amam o problema é de outrem. Portanto temos de amar sempre. “O amor é de essência Divina” mais uma frase de Joanna.
Amar é tão importante que o Mestre Jesus quando aqui esteve chegou definir as Leis e os Profetas em duas frases que nelas está contido o amor: “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.
E neste período de Natal, amemos com toda intensidade e voltemos a agradecer a Deus na hora da comemoração, por nos ter enviado Jesus, o Ser mais perfeito que aqui passou e só falou de amor.