Ainda nos bancos escolares tomamos conhecimento de um período da história brasileira chamado Brasil Colônia que se estendeu de 1530, com o efetivo propósito colonizador, até 1822 com a proclamação da Independência.
Passamos primeiro por várias formas de governo e sofremos invasões de outras potências europeias da época.
Com muita luta expulsamos franceses, ingleses e holandeses.
Havia então uma situação criada pelo próprio direito de conquista: descobriu, conquistou, tornou-se dono.
Com Pedro I, nos livramos do jugo português, tornando-nos uma nação soberana.
Dois séculos se passaram para que a cobiça internacional se voltasse novamente para o nosso território.
Digo a cobiça descarada, não aquela dissimulada que sempre nos ameaçou, pois de muitas formas e há muito tempo as potências mundiais, principalmente europeias, corroem a nossa soberania com as bençãos de governos antipatrióticos .
Mas, agora, empoderados pelas ideias globalistas e pela loucura de um absurdo Governo Central, se lançam de maneira avassaladora nesse novo colonialismo, que se expressa principalmente nas políticas ambientais, enfiadas goela abaixo nos países em desenvolvimento, como é caso do Brasil.
Para isso, contam com a esquerda política brasileira que vem apostando no quanto pior melhor; com alguns membros do Ministério Público, que insistem em não conhecer nossa história e nem reconhecer o valor dos verdadeiros responsáveis pela conservação do Pantanal; com a imprensa militante em todas as suas formas e com brasileiros que buscam se fartar nas gordas verbas distribuídas a rodo por governos e entidades estrangeiras às ONGs tupiniquins.
Só no primeiro governo do partido dos trabalhadores houve um vertiginoso crescimento das ONGs voltadas ao ambientalismo e à proteção animal na ordem de sessenta e um porcento!
Hoje, no país, entre entidades ambientalistas e fundações (ONGs), contamos com mais de trezentas mil organizações.
O IBGE, aparelhado como era, dizia que isso se devia à preocupação mundial com a causa ambiental.
Pois sim! Todos sabemos que a grande maioria dessas ONGs são tentáculos do gigantesco polvo globalista, que a todos tenta aprisionar e devorar.
Nas cidades brasileiras, crianças brincam nos esgotos!
Nos hospitais morremos aos milhares, vítimas de governos genocidas de um passado recente.
As balas perdidas do crime organizado imolam os cidadãos dos grandes centros urbanos.
O nosso índice de escolaridade nos envergonha frente ao mundo.
Houvessem trezentas mil ONGs, financiadas pelos mesmos recursos e apoiadas pelas mesmas forças que manipulam a nossa política lutando contra esse estado de coisas e essa tragédia brasileira talvez não fosse tão cruel.
No intuito de impedir a exploração pelo país das riquezas da Amazônia, os interesses mundiais nos acusam de destruidores da floresta!
Querem os nossos ricos solo e subsolo: minerais raros e jazidas riquíssimas de outros elementos nos tornam alvo da cobiça mundial.
Tudo isso não passa despercebido ao povo brasileiro, embora a grande mídia não cumpra seu papel de informar.
Informar, por exemplo, sobre um tal Observatório do Pantanal, uma espécie de consórcio de várias entidades que tem entre seus associados organismos multinacionais (agentes do colonialismo ambiental), que na maior cara de pau e sem nenhum pudor propõe nova legislação para o Pantanal brasileiro.
Propõe e fazem tramitar na Câmara Federal, através de um deputado do Rio de Janeiro, uma proposta de lei de conteúdo restritivo que se aprovada condenará para sempre o destino do povo pantaneiro…
Isto nas barbas dos MPs federal e estaduais tão preocupados com o futuro da região e da sua população.
Se políticos dos dois estados, a imprensa, os poderosos curadores jurídicos do meio ambiente endossam essas intervenções higienistas para deturpação do processo democrático, deveriam facilitar plenamente as coisas e pleitear logo, direto à ONU, a entrega definitiva de nossa soberania.
Pantaneiro do Paiaguás, Corumbá (MS)