Comercialização de tratores e máquinas agrícolas tem projeção de crescimento em 17,7%

Uma projeção levantada pelo Departamento Técnico do Sistema Famasul com dados da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) destacou que a estimativa para a quantidade de tratores e máquinas agrícolas comercializadas no Brasil até o final de 2022 será de 68,8 mil unidades, aumento de 17,74% em comparação com os veículos vendidos no ano anterior.

De acordo com a consultora de economia, Eliamar Oliveira, o produtor conta com o crédito rural para a compra de máquinas e equipamentos agrícolas. “O agronegócio continua apresentando bons resultados e isso irá estimular o investimento nesse segmento”, destaca.

Na safra 2021/2022, os produtores de Mato Grosso do Sul investiram R$ 2,78 milhões em máquinas, equipamentos, materiais e utensílios com recursos do Plano Safra. O valor foi 2,06% superior ao volume de recurso aplicado na safra anterior que totalizou R$ 2,73 milhões.

Renagro – O Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas implementado pelo Governo Federal que passa a vigorar a partir de outubro de 2022 será obrigatório para todos os tratores e máquinas agrícolas que transitam em via pública.

Segundo Eliamar, o cadastro desses maquinários tende a aumentar a segurança em relação a furtos, roubos e outras ocorrências envolvendo esses equipamentos. “Após o registro do bem o produtor rural recebe o documento Renagro, que serve para atestar a posse do seu maquinário, trazendo mais segurança também para as operações de compra e venda dos veículos”, afirma.

O condutor da máquina agrícola deverá estar de posse do documento Renagro, físico ou digital, sempre que o veículo circular em via pública. O documento é gratuito e será aceito em todo o território nacional.

Além disso, o registro será obrigatório somente para os aparelhos ou equipamentos produzidos a partir de 1º de janeiro de 2016 (facultativo para fabricados anteriores a esta data), O registro será por meio do ID Agro Máquinas, plataforma desenvolvida pelo Instituto CNA em parceria com o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que passa a ser responsável pela regulamentação do documento.