Carne suína: exportações alcançam 89,3 mil toneladas em maio, queda de 12,4%

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) alcançaram 89,3 mil toneladas em maio, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número, segundo levantamento, é 12,4% menor que o registrado no quinto mês de 2021, quando foram embarcadas 102 toneladas.

“No entanto, a média dos últimos três meses (março–abril–maio) já se equipara à média do primeiro trimestre de 2020 e está mais próxima da média anual do ano passado, apresentando uma tendência de recuperação no segundo semestre”, afirma o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Em receita, as exportações de maio alcançaram US$ 204,3 milhões, número 19,3% menor que o registrado no mesmo mês de 2021, com US$ 253,2 milhões.

No ano (janeiro a maio), as exportações de carne suína somaram 416,6 mil toneladas, saldo 8,2% inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2021, com 453,9 mil toneladas.

Receita no ano

Em receita, as exportações do setor alcançaram US$ 896,3 milhões, dado 17% inferior ao registrado nos cinco primeiros meses de 2021, com US$ 1,079 bilhão de toneladas.

“Filipinas, Japão e Cingapura têm comprado volumes recordes do Brasil, e a tendência é que continuem nesta toada. Espera-se também aumento das vendas para os EUA com a aprovação de novas plantas recentemente. O mercado, que esteve bastante complicado de maneira geral no primeiro semestre, dá sinais de melhora para o segundo semestre”, avalia o diretor de mercados da ABPA, Luis Rua.

Principais compradores de carne suína brasileira em maio

China – 27,3 mil toneladas (-49,6%);

Filipinas – 9 mil toneladas (+334%);

Cingapura – 7,3 mil toneladas (+122,1%);

Argentina – 3,9 mil toneladas (+63,3%);

Angola – 3,6 mil toneladas (+40,8%)

China tem novo patamar de compras

“As vendas para a China vêm se estabelecendo em patamares esperados para o novo contexto do mercado, inclusive os preços vem se recuperando localmente, o que é um bom presságio. Ao mesmo tempo, outros mercados da Ásia, África e América Latina estão ganhando representatividade nas exportações, tendência que também poderá ser observada em breve na América do Norte, com as novas habilitações de plantas para o mercado canadense”, completa o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Canal Rural*

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