Interno do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande), foi morto na madrugada ou manhã desta terça-feira (3), em cela do pavilhão 2. O crime foi relatado por outros internos a um policial penal que entrega o café da manhã para os detentos. Um deles assumiu o crime e disse que a vítima tentou estuprá-lo durante a madrugada.
A vítima que não teve o nome divulgado, tinha 33 anos e cumpria pena por estupro e foi colocado na cela, onde ficam presos LGBTQIA+ e criminosos sexuais, na segunda-feira (1°). Informado sobre a morte, o policial penal encontrou o corpo do interno, retirou os demais presos e isolou a cela para perícia.
Ao confessar o crime o interno relatou que durante a noite asfixiou o colega com um “mata-leão” e depois bateu com a cabeça dele na parede. Disse ainda ser ser homossexual e está preso por roubo. Para a delegada Jeniffer Estevam, o autor disse que após jantar ele foi dormir e foi acordado pela vítima tentando estuprá-lo. Com isso, ele reagiu com um golpe mata-leão e segurou até o colega de cela não ter mais reação. Em seguida, arranhou o pescoço e ele se debateu, acabando por bater a cabeça na parede e morreu.
Mais quatro internos estavam na cela, além do autor e da vítima. O autor afirmou estar arrependido e que pertence ao PCC, mas teve um desentendimento em outro presídio e foi jurado de morte, por isso, foi levado para a cela disciplinar do Instituto Penal, onde o crime aconteceu. Ele está condenado a 4 anos por roubo e agora teve prisão decretada por homicídio.